"Ao mesmo tempo que o espetáculo é introspectivo, ele também é visceral, porque faz a gente pensar sobre o poema de João Cabral de Melo Neto - Morte e Vida Severina - que fala tanto sobre a vida, sobre as pessoas e suas migrações de uma maneira muito real. Acho que ler uma poesia não toca tanto na gente quanto ter essa imersão, então foi algo que mexeu muito comigo. Ainda estou digerindo as emoções."

Marina Lima de Souza, 27 anos, psicóloga, residente em Maringá

"Fui surpreendida com uma releitura espetacular. Eu achei inteligentíssimo, muito bem feito, inovador e impactante. Fiquei muito impressionada. Amei. A capacidade de análise e de adaptação do texto para questões atuais e essa reflexão toda que eles provocaram, baseada na ideia do poema do João Cabral, mas transposta para a atualidade, numa reflexão extraordinária", conta emocionada.

Marise Gomes Corrêa, 62 anos, professora (Londrina)

"Foi um baque já no início, a peça dá vários tapas na cara, incomoda e atiça o pensamento. Eles usaram uma coisa que eu gosto bastante, que é a metalinguagem do teatro, então amei."

Leonardo De Mari Silva, de 24 anos, fez teatro na Funcart (Londrina)

"Eu me interessei muito por ser um espetáculo de Pernambuco. Quando li a sinopse, gostei muito por tratar de temas que são muito atuais, porque a gente precisa, mais do que nunca, estar envolvido com questões ambientais e migratórias, que a gente vem vendo não só no Brasil, mas em todo o mundo. Eu acho que você canalizar isso na forma de arte provoca um outro tipo de enfrentamento. Eu estou saindo hoje daqui muito pensativo, não só no meu papel como brasileiro, mas ser humano, pensando em como posso fazer a minha parte e como as pessoas que estão envolvidas comigo podem repensar outras formas de encarar os problemas sociais pelos quais a gente passa."

Marco Antônio Barros, de 30 anos, jornalista (Londrina)

* O espetáculo Estudo nº1 - Morte e Vida será reexibido neste domingo (18). O ingresso pode ser adquirido no site da Sympla.

* Supervisão: Célia Musilli/ Editora