Sob a direção artística e coreográfica de Vitória Campanari, "Fragilidade" promete refletir sobre as vulnerabilidades e dificuldades enfrentadas pelos indivíduos na sociedade atual. Com a dramaturgia de Douglas Kodi e o elenco formado por Leonardo Fabiano, Vanuza Eloíza e Vitória Campanari, o público será conduzido por uma jornada emocional por meio da combinação entre dança, acrobacias, teatro e performances visuais.

A sinopse revela que, em um mundo pós-apocalíptico, três criaturas singulares surgem dos escombros: Metal, Plástico e Pedra. Metal, com sua superfície brilhante e reluzente, esconde um ego frágil. Plástico, mutável e volátil, oscila entre lealdades, em busca de um lugar para pertencer. E Pedra, sólida e impenetrável, esconde uma alma que anseia por reconhecimento. Mas quando uma nova força se manifesta, os alicerces do mundo são abalados. Em uma batalha pelo controle sobre essa frágil beleza, os corações se quebram.

A proposta é refletir sobre o os seres humanos apáticos, pouco sociáveis, incapazes de olharem para dentro de si e se autoconhecerem, escondendo de si mesmo suas vulnerabilidades, fraquezas, falhas, erros e dificuldades em viver na sociedade.

Espetáculo mostra um mundo pós-apocalíptico com três criaturas singulares: Metal, Plástico e Pedra
Espetáculo mostra um mundo pós-apocalíptico com três criaturas singulares: Metal, Plástico e Pedra | Foto: Ana Rodes / Brisadiana/ Divulgação

“Um dia me peguei pensando em tudo o que as pessoas querem esconder. Refleti sobre a imagem que queremos passar pro mundo, que é sempre o lado bom da vida. Nunca a dor, nunca a fraqueza. A gente tem que chorar escondido, a gente não pode falar que errou, a gente tem medo do julgamento, do que é externo. Daí a ideia de falar sobre a fragilidade humana, que é representada nesses três tipos de pessoas: pedra, que vai pro lado de ser forte, arrogante, petulante. Plástico, mutável, que muda de lado de acordo com o que o convêm. Metal, que vai pro lado da futilidade, da supervalorização da aparência, sendo os três impenetráveis. Às vezes encontramos pessoas que nos fazem nos abrir, a flor, aquele amigo que só pra ele vamos mostrar nosso lado fraco, nossas vulnerabilidades”, conta a coreógrafa, diretora e intérprete Vitória Campanari.

A trilha sonora original foi composta pelo músico e produtor musical Nicholas Emmanuel, da Casa Amarela, e conta com a participação da cantora Bárbara Bittencourt. A produção é de Eduardo Rafael.

O projeto é viabilizado por meio do Prêmio Aniceto Matti, da Secretaria Municipal de Cultura, tem classificação livre e também conta com duas oficinas: uma de dança, ministrada por Vitória Campanari, e uma de teatro ministrada por Douglas Kodi, com um total de 15 vagas para cada.

* Com assessoria de imprensa.

SERVIÇO

Espetáculo “Fragilidade”, do Nó Coletivo de Artes

Dias 2, 3, 4,5 e 6 de maio de 2024

Sempre às 20h com entrada gratuita

Local: A Toca Espaço Cultural (Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, 3625, Zona 10)

Classificação Livre

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Oficinas

Oficina "O teatro gestual" com Douglas Kodi

Dia 29/04 - das 19h30 às 21h30 na A Toca Espaço Cultural

15 Vagas

Indicado para pessoas com e sem experiência em atuação, acima dos 16 anos.

Acesse Aqui o link para inscrição

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Oficina "Coreografias de Fragilidade" com Vitória Campanari

Dia 01º/05 - das 14h às 15h30 na A Toca Espaço Cultural

Entrada gratuita

15 Vagas

Indicado para pessoas com breve experiência na dança e acima dos 16 anos. Acesse Aqui o link para inscrição