| |

Folha 2 5m de leitura

EP visual de Nuah está nas plataformas digitais

Cantora narra em músicas a experiência de uma mulher que quer se libertar da opressão

ATUALIZAÇÃO
15 de fevereiro de 2024

Reportagem local
AUTOR

Imagem ilustrativa da imagem EP visual de Nuah está nas plataformas digitais

Já estão disponíveis na internet os vídeos do projeto “Crisálida”, o mais novo lançamento da cantora Nuah. Viabilizado por meio do Prêmio Aniceto Matti, o projeto englobou diversas ações, como bate-papo, pocket show e o EP visual que inclui quatro faixas autorais, já lançadas nas plataformas de streaming e agora seguidas por um trabalho audiovisual.

As canções foram compostas e produzidas por Nuah. Os arranjos vocais e backings também foram criados e gravados pela artista. A parte instrumental foi arranjada por Luan Lins, que também gravou todos os instrumentos e beats eletrônicos. As letras de “Cacos Vermelhos”, “Crisálida” e “Asas” são coautorias da artista com a poeta e letrista Piera Schnaider. Já “Pena Cega” é assinada somente por Piera.

As músicas narram a experiência de uma mulher que busca se libertar da opressão, da submissão e da heteronormatividade impostas pelo sistema patriarcal. Como a narrativa foi construída a partir da metáfora da metamorfose da borboleta, cada vídeo representa um dos quatro momentos, coincidentes com seus estágios de vida: ovo (em “Cacos Vermelhos”), lagarta (em “Pena Cega”), casulo (em “Crisálida”) e borboleta (em “Asas”). Nessa ordem, as letras abordam as fases de tomada de consciência, observação e absorção das coisas, introspecção e recolhimento e, enfim, libertação.

“O que inspirou a proposta foi a minha experiência pessoal, comum a tantas outras mulheres, e o desejo de compartilhar essas vivências, dividir sentimentos e somar lutas”, explica a artista, que passou por um relacionamento abusivo durante muitos anos.

As canções e os vídeos retratam a situação vivida pelo eu lírico e também protagonista da narrativa proposta, bem como a de muitas mulheres que, mesmo com suas existências diariamente anuladas, conseguem se descobrir e, assim, se reinventar para subsistir.

O projeto tem como objetivo fomentar reflexões e discussões sobre os efeitos do patriarcado na própria sexualidade e afetividade, estimulando a valorização de si, sobretudo da mulher, enquanto ser único no mundo, que possui desejos, sonhos, ambições, pontos de vista etc., os quais são importantes e precisam ser respeitados para a formação de uma sociedade mais fraterna.

TRAJETÓRIA

Cantora profissional, brasiliense radicada em Maringá há 26 anos, trabalha no segmento artístico-cultural, mais precisamente na área da música, desde 1998. Começou sua trajetória fazendo covers em bares e interpretando canções de artistas que a inspiravam, geralmente em tributos e especiais, como Elis Regina, Chico Buarque, Secos & Molhados, Novos Baianos, Mutantes, Cássia Eller, Rita Lee e Janis Joplin.

Em 2018, iniciou um momento de transição em sua carreira, a partir de estudos e shows sobre compositoras e letristas mulheres do Paraná e do Brasil, ao mesmo tempo em que se entendeu como compositora. Além do papel de mulher, mãe, cantora, compositora e intérprete, ao longo desse período de trabalho ela também assumiu os papéis de produtora e diretora de seus próprios shows.

Antes conhecida como Patrícia Borges, a partir de 2023 a cantora adotou o pseudônimo artístico de Nuah. Na mesma época, lançou seu primeiro álbum, “Nuah”, sedimentando essa nova face artística, em que dá voz ao que acredita e expõe suas singularidades, através do trabalho autoral.

O projeto foi viabilizado pela Prêmio Anicetto Matti, da lei de incentivo à cultura de Maringá.

* Com assessoria de imprensa.

Esse conteúdo é restrito para assinantes...
Faça seu login clicando aqui.
Assine clicando aqui.

PUBLICAÇÕES RELACIONADAS