Agência Folha

ReproduçãoDiogo Vilela ganhou o prêmio Shell pelo segundo ano consecutivoA entrega do Prêmio Shell para peças encenadas no Rio durante 1997, realizada na noite de terça-feira, na Casa França Brasil (centro), comemorou também os dez anos do evento. A premiação para São Paulo será realizada no dia 10 de março, no Museu da Imagem e do Som (SP).
Dercy Gonçalves recebeu um prêmio especial por uma vida dedicada ao teatro. Na categoria melhor autor ganhou Wilson Sayão pela peça ‘‘Anônima’’. O prêmio de melhor diretor foi para Antônio Abujamra e João Fonseca por ‘‘O Casamento’’. O londrinense Paulo de Moraes foi indicado pela direção de ‘‘Sob o Sol em Meu Leito Após a Água’’, mas não ganhou desta vez.

Dercy Gonçalves foi homenageada nos 10 anos do Prêmio ShellDiogo Vilela foi escolhido melhor ator em ‘‘Diário de Um Louco’’ e Carmem Leonora melhor atriz em ‘‘O Malfeitor’’. É o segundo ano consecutivo que Diogo Vilela ganha o prêmio de melhor ator. Ano passado foi por ‘‘Metralha’’.
O prêmio de melhor cenografia ficou com Lídia Kosovski por ‘‘O Malfeitor’’. Coube a Aurélio de Simoni prêmio de melhor iluminação por três indicações: ‘‘Dom Juan’’, ‘‘Proibido Amar’’ e ‘‘Boca de Ouro’’.
Charles Moeller foi premiado pelo melhor figurino em ‘‘O Casamento’’. Liliane Secco ganhou pelo segundo ano consecutivo a melhor música. Este ano, por ‘‘Cabaré Brazil’’’. Ela também foi responsável pela trilha sonora da festa do Prêmio Shell.
Entre textos lidos por Eva Wilma, Zélia Duncan e outras quatro novas cantoras lançadas por Liliane fizeram apresentações. O gerente de projetos culturais e comunitários da Shell, João Madeira, tinha apostado que este ano seria o ano do Shell feminino pelo grande grande número de indicações de mulheres, mas errou. Das nove categorias de premiação, cinco foram ganhas por homens e quatro por mulheres.