SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Enquanto a crise do coronavírus devasta a indústria cultural ao redor do mundo, o Conselho Internacional de Museus (Icom, na sigla em inglês) lançou uma nota em que pede ajuda a líderes e representantes políticos.

"Sendo claramente conscientes de que a prioridade é garantir a vida e a segurança econômica das populações afetadas, expressamos nossa preocupação a respeito do futuro dos museus e do patrimônio cultural de valor inestimável que abrigam", diz a nota publicada no site da instituição.

Segundo o texto, na Itália, a previsão é de que o setor cultural perca 3 bilhões de euros (cerca de R$ 17 bi) no segundo semestre, 980 milhões de euros (R$ 5,6 bi) na Espanha só em abril e que um terço dos museus dos Estados Unidos não devem reabrir, conforme estima a Aliança Americana de Museus.

"O Icom, representando a comunidade internacional dos museus, faz um chamamento aos representantes e líderes políticos para que designem com urgência fundos de ajuda para resgatar os museus e os seus profissionais", continua a nota. "Isto é vital para sua sobrevivência e a continuação de sua missão na melhora e avanço da sociedade para as gerações futuras."