Neste sábado (30), véspera de Páscoa, o Coletivo Black Divas realiza a 53ª Feira Black Empreendedorismo e 2ª Mostra Cultural, das 17h às 22h. Com o intuito de percorrer todos os pontos da cidade, essa edição será realizada na região norte, em frente à Escola de Circo de Londrina, na avenida Saul Elkind, 790, com entrada gratuita.

A iniciativa conta com apoio da Coalizão Negra por Direitos, Associação Londrinense de Circo (ALC) e Estúdio Yellow, mais o patrocínio do Governo Federal e Prefeitura de Londrina, por meio da Lei Paulo Gustavo. Tem ainda o apoio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM).

ARTESANATO E GASTRONOMIA

A Feira Black terá estandes de artesanato e gastronomia, com alimentos que remetem à Páscoa, além de apresentações de artistas e profissionais da comunidade negra, como Max Teodoro e Samba da Padaria, com shows das 18h às 19h e das 19h15 às 22h, respectivamente. Outras atrações culturais serão os dançarinos Will e Gabriel Dorfeo, DJ Rafael Vitorino, Paulinha e Pietro, e o Centro de Treinamento de Taekwondo CT Morumbi. Eda Cavaleri também estará presente, expondo seus retratos realistas de mulheres negras.

Parceira de longa data do Coletivo Black Divas, a ALC disponibiliza o espaço da Escola de Circo para a 53ª Feira Black Empreendedorismo. “A Escola de Circo é um lugar de aproveitamento cultural, onde valorizamos e incentivamos movimentos culturais em geral. Receber a Feira Black aqui fortalece e valoriza nosso espaço como ponto de cultura viva e ativa, onde movimentos culturais são acessíveis”, comentou o presidente da Associação, Paulo Líbano.

Com 20 anos de atuação, o Coletivo Black Divas é destaque na luta pelo empoderamento e emancipação da população negra em Londrina. A presidente do grupo, Sandra Aguillera, ressaltou o papel do coletivo entre a comunidade negra. “Nosso objetivo é ressaltar a presença negra nos vários aspectos dentro do empreendedorismo, seja no fazer cultural, artístico e intelectual. E esse projeto busca trazer visibilidade, qualificação, formação e discussão para empreendedores negros e negras, propiciando espaços para comercializarem seus produtos”, concluiu.

Com NCom