A hospedagem oferecida durante a viagem varia de uma noite para a outra. Vai de um hotel com boa infra-estrutura a uma antiga fazenda cujos moradores acordam com o mugir das vacas.
A Pousada das Flores é utilizada em duas noites. Tem piscina, sauna e TV a cabo e é bem localizada. Mas a hospedagem mais interessante está longe dali.
A Fazenda da Boa Esperança, gerenciada por ‘‘dona’’ Gasparina e ‘‘seo’’ Ênio, é o pouso da terceira noite. Mineiríssimo, o casal é pródigo em causos e adora uma boa prosa. Logo na chegada, perto da hora do almoço, os viajantes são recebidos com queijos, quitutes e um dedo de cachaça. Conforme a conversa corre solta, vão saindo da enorme cozinha pratos e mais pratos mineiros (feijão tropeiro, torresmo, costelinha de porco), fartos na variedade e na quantidade.
Depois do almoço, quem tiver bastante força de vontade pode seguir uma das trilhas próximas à fazenda. Ou deitar-se numa rede alternativa às camas, longe de serem as mais confortáveis. O dia seguinte começa cedo, com a ‘‘vacaiada’’ mugindo a partir das 5 horas da manhã. (M.P.)