São Paulo - Os desfechos gerados pela trilogia Bourne são revelados em ''O Legado Bourne'', que estreia amanhã nos cinemas. O filme não tem a participação de Jason Bourne (Matt Damon), herói dos outros longas -''A Identidade Bourne'' (2002), ''A Supremacia Bourne'' (2004) e ''O Ultimato Bourne'' (2007) - , mas o personagem é citado em vários momentos.
Na história atual, Aaron Cross (Jeremy Renner) é um agente do programa Outcome, da CIA. Após a exposição gerada por Bourne, os programas de inteligência do órgão ficam em evidência, e o governo decide eliminar os agentes que fazem parte do Outcome, temendo que as missões deles cheguem ao conhecimento público.
Para sobreviver, Aaron contará com a ajuda da médica Marta Shearing (Rachel Weisz), responsável por monitorar a saúde desses superagentes. Ela conhece o funcionamento do programa e, com a suspensão das atividades, sua vida também corre sério perigo.
No comando da perseguição está Ezra Kramer (Scott Glenn), diretor da CIA. Ele sabe que seu cargo e reputação estão em jogo caso Aaron e Marta sobrevivam.
O texto e a direção do longa são assinados por Tony Gilroy, que atuou como escritor dos três roteiros anteriores e dirigiu os filmes ''Conduta de Risco'' (2007) e ''Duplicidade (2009).

Perdas importantes
É inevitável não se sentir órfão com a ausência de Matt Damon na sequência que fala exatamente sobre o legado gerado por um de seus personagens mais marcantes, Jason. Outra mudança ocorreu na direção, que saiu das mãos de Paul Greengrass, que assina as versões de ''A Supremacia Bourne'' e ''O Ultimato Bourne''.
Especula-se que a negativa de ambos em participar seja resultado de um desentendimento entre Damon e Gilroy, ocorrido durante a gravação do último filme da trilogia. Na época, o ator reclamou da qualidade do roteiro entregue pelo escritor.