Mesmo sem poder ter aulas presenciais de ballet, o pequeno Nicolas Laitano Librais, bailarino de Ibiporã/PR, continuou treinando e ensaiando em casa. O resultado não poderia ser melhor - uma série de premiações em festivais à distância: 1° Lugar no FEDAC (Castanhal - Pará); 3° lugar no festival Web Belém Dance (Belém - Pará); Bailarino Destaque e 2° lugar no Festival V Cruz Alta em Dança (Cruz Alta - Rio Grande do Sul), 1° e 2º lugar no Festival Soul Dance (Marília - São Paulo).

“Esses festivais ficam bem divertidos, porque o Brasil todo pode se inscrever e assim todos nós podemos conhecer não só os trabalhos locais, como também o trabalho das mais diversas regiões do país,” conta a mãe, Fernanda Librais. Com a suspensão das aulas presenciais, os pais de Nicolas prepararam um espaço com solo adaptado, som e barra de ballet. Além das aulas da Escola Municipal de Dança de Ibiporã, o bailarino formado pelo Bolshoi e também de Ibiporã, Eduardo Ávila, ministrou algumas aulas para o pequeno bailarino que agora encontrou uma inspiração.

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. | Foto: Divulgação

Todos os esforços da família em apoiar Nicolas e seu interesse pelo ballet, são pela sensibilidade dos pais que notaram cedo a aptidão do filho para a dança. “Ainda muito pequenininho em casa ele dançava sozinho, tentava fazer yoga e acrobacias, assistindo vídeos pela TV. Quando ele completou 4 aninhos fomos em busca de profissionais para ajudá-lo no processo de aprendizagem segura. Com 5 anos o Nicolas começou os estudos na modalidade de Ballet Clássico, hoje ele tem 7 anos e se mantém estudando ballet.” explica a mãe.

O fato de Nicolas ser menino nunca influenciou no apoio dos pais. Para ajudar e incentivar outras famílias a incentivarem seus filhos a seguirem seus sonhos, Fernanda criou um instagram e lá, publica a rotina do filho como bailarino, @nicolaslibrais. “Ele não só sonha em ser um grande bailarino, como ele já até se considera um. Eu e meu esposo Kleverso Carlos Librais, sabemos que ainda é muito cedo para ele decidir uma carreira, porém se realmente for isso que ele queira, o apoiaremos sempre, e no que depender de nós, ele criará asas e voará bem alto" - completa Fernanda Librais.

* Supervisão: Célia Musilli

Editora da Folha 2