André Baía constrói a empatia com arte

Você sabe o que é desenho cego?

Segundo os estudiosos, é a proposta de desenhar um objeto ou paisagem sem olhar para o papel. A técnica desfigura a imagem observada, mas conserva a expressividade e exige um conhecimento profundo do desenho e muita habilidade nos traços.

Influenciado por esta técnica o artista visual André Baía – um paulistano radicado em Curitiba - desenvolveu um obra que tem destaque nacional e internacional no cenário das artes. O objetivo é impactar a percepção da sociedade através de reflexões que abordam o desejo exacerbado pelo perfeccionismo, Baía afirma que a imperfeição deve ser vista como algo comum entre a sociedade, destaca que a percepção da beleza deve estar no significado dos detalhes.

“Valorize a imperfeição. Busque autenticidade, mostre os pequenos detalhes imperfeitos que tornam você e sua vida mais real.”, afirma.

O artista apresenta pinturas elegantes e clássicas, além de participar de trabalhos sociais através da inclusão de deficientes visuais nas artes. Entre suas principais abordagens nos quadros está a depressão. Através de suas obras de arte, ele enfoca a imperfeição, o amor próprio e a quebra de padrões. Afirma que os traços abstratos em retratos de seres humanos e outras figuras, expressam o significado da beleza no erro.

Assim com muita empatia, Baía lida com questões relacionadas à psicologia e a insegurança da sociedade. Seu processo de criação dispensa o olhar, mas se apoia na intuição e na emoção. O resultado final das pinturas causam sentimentos envolventes que abrem espaço para variadas interpretações e questionamentos. A partir disso, ele ajuda a diversificar e abrir o sentido da arte para novas compreensões.

O artista já fez exposições individuais e coletivas em diferentes estados.

Conheça melhor a sua obra no instagram do artista