Tem coisas que a gente só encontra na ExpoLondrina, não tem jeito! Na gastronomia não é diferente. Não sei você, mas, eu, particularmente, fico esperando um ano para reencontrar alguns sabores, mesmo que a gente tenha acesso a eles de outras maneiras e em outras épocas. Só que, desta vez, a saudade ficou um pouco maior. Dois anos sem a feira nos faz ter um gosto ainda maior. E matar a saudade é um desses gostos.

Neste ano, tive a oportunidade de trabalhar na assessoria de imprensa. Então, a overdose de ExpoLondrina é inevitável. O que eu faria durante alguns dias, como em outros anos, consegui fazer em pouco tempo. Mais do que depressa, corri no estande da ExpoSabores para ver se encontrava um patrimônio da exposição: a dona Anete, idealizadora das geleias Duga. E, sim, ela estava lá! Demorou um pouco para me reconhecer, dado que mais de 15 anos atrás, quando fiz a primeira entrevista com ela, pelo estágio na Fazendinha, eu era mais magro e mais cabeludo.

Dona Anete, que eu carinhosamente chamo de Dona Duga, me mostrou as novidades, as geleias de manga com maracujá, os itens sem açúcar... Embora eu sempre compre no supermercado, não dá para sair da ExpoLondrina sem algumas dessas delícias. Assim como os doces de leite e os queijos premiados da Estância Baobá. Neste ano, entre as 14 variedades de queijos produzidos com leite de vaca e cabra, três receberam prêmios na Expo Queijo, um concurso internacional realizado em Araxá (MG). São eles: boursin de páprica defumada, boursin de cramberry e amêndoas e requeijão de corte. E tudo é feito pelo casal Samuel Cambefort e Lívia Trevisan, na propriedade em Jaguapitã.

Um giro pelo parque nos faz esbarrar em delícias que são típicas: churros, crepe, algodão doce, pipoca, maçã do amor e o famoso sanduíche de pernil, que vai rodando as exposições agropecuárias pelo estado e pelo país. Foi essa a saudade que recordou o prefeito Marcelo Belinati, quando eu o entrevistava para uma pauta no dia da abertura. Só que todo ano tem novidades, com burguers diferentes, um mix de restaurantes e, neste ano, a Villa Gastronômica, que é um local onde se reúnem algumas das principais referências gastronômicas e de bar em Londrina.

Esqueci de alguma coisa? Vou ter que dar mais um giro pelo Parque de Exposições Ney Braga para não deixar nenhuma delícia passar despercebida. Afinal, são dez dias num ano que tem 365. Vai demorar muito para a próxima ExpoLondrina chegar. Quem sabe a gente não se encontra por lá?

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