Era uma vez uma baleiazinha que vivia no fundo do fundo do mar. Uma baleiazinha chamada Vivinha.

Ela passava o dia tristonha, escondida dentro de casa.

Não queria sair de casa para brincar.

Não queria sair de casa para ir para a escola.

O problema era que as outras baleias mexiam com ela. Importunavam e atormentavam. Apenas porque Vivinha tinha nascido diferente.

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A história de Vivinha, criada pela escritora Ruth Rocha, está em “Vivinha, a Baleiazinha”, livro infantil publicado pela editora Salamandra com ilustrações de Mariana Massarani.

As baleias perturbavam a baleiazinha porque ela não era cinza, nem branca, nem preta, nem azulada. Vivinha tinha nascido “estampadinha, cheia de bolinhas, listrinhas, florezinhas”.

Tinha nascido toda colorida. E, por ser diferente, sofria bullying.

As coisas se transformam quando o polvo Valdemar começa a fazer um filme no fundo do mar. Ele queria um filme não com baleias todas iguais. Queria baleias diferentes e originais.

Quando encontra Vivinha, tudo fica mais colorido. Valdemar coloca a baleiazinha no filme como atriz de cinema.

Ao assistirem Vivinha no cinema, as outras baleias começaram a pensar em outras cores além do cinza, branco, preto e o azulado.

Então, no fundo do mar, começam a surgir baleias floridas, tubarões listrados, golfinhos de bolinhas e sardinhas de plumas. Todo mundo querendo ser diferente.

Em “Vivinha, a Baleiazinha”, Ruth Rocha relembra que diferenças podem ser amadas ou odiadas, abraçadas ou desprezadas, dependendo das ondas do mar e da compreensão de peixes, baleias, moluscos e crustáceos.

Imagem ilustrativa da imagem A baleia que sofria bullying no mar das diferenças
| Foto: Mariana Massarani/ Divulgação

SERVIÇO:

“Vivinha, a Baleiazinha”

Autora – Ruth Rocha

Ilustrações – Mariana Massarani

Editora – Salamandra

Páginas – 42

Quanto – R$ 52