A chegada de Alessandro Zanardi para a Fórmula 1 vem resgatar o que estava faltando nos últimos anos: um piloto ‘meio maluco’ que agitasse nas provas, desse show e vencesse com muita festa. O italiano contratado pela equipe Williams tem um pouco disso tudo. Na F-Indy, ele mostrou um sensacional poder de recuperação em várias provas. Zanardi também não é de pensar muito em uma ultrapassagem. Se ver que dá, mete o carro e vai fundo. Nas vitórias, então, sua comemoração é fazer o carro rodopiar levantando uma nuvem de fumaça.
Resta saber se na comedida F-1 ele terá espaço (e condições) para isso. Mas que estava na hora de vir alguém para agitar a categoria estava. A F-1 precisa de mais emoção, grandes pegas e alguém para ‘colocar fogo’ nas disputas. Depois da saída do ‘Leão’ Nigel Mansell, não surgiu ninguém neste estilo. Quem sabe agora Schumacher, Hakkinen & Cia tenham que se cuidar mais. O que o público quer mesmo é emoção, e Zanardi parece que pode dar isso ao torcedor.
- O piloto paulista de Fórmula Truck, Renato Martins, esteve na última quarta-feira no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina, e me disse que vai com tudo para a última etapa da categoria, em Goiânia. A diferença entre ele e o líder Oswaldo Drugovich Jr. é de 14 pontos. Renato, que foi campeão em 96, está otimista e garante que fica com o título. Vamos esperar.
- A londrinense Andrea Borghesi, que realiza hoje sua terceira prova na Fórmula Uno, gostou da experiência e pretende realizar a temporada 99 completa. Na sua primeira prova, em Londrina, ela terminou em terceiro e, em Goiânia, ficou em quarto. O maior problema para Andrea, assim como a para maioria dos pilotos, é a falta de patrocínio. Quem investe quer retorno e só corre tranquilo que tiver uma boa retaguarda.