SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O meia-atacante Willian, do Corinthians, esteve nesta quarta-feira (1º) no DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) para registrar boletim de ocorrência pelas ameaças virtuais que sua família tem recebido nos últimos dias. O caso será investigado pela Polícia Civil de São Paulo.

Não é a primeira vez que o camisa 10 precisa ir à delegacia pelo mesmo motivo. No começo de abril, logo após a derrota para o Always Ready, na Bolívia, Willian compareceu ao DOPE —onde também estiveram o goleiro Cássio e o presidente Duilio Monteiro Alves— para registrar queixa pelas ameaças sofridas nas redes sociais.

O contexto tem gerado um clima de insegurança entre os familiares do jogador, que pouco saem de casa e utilizam seguranças particulares quando necessário. Segundo apurou a reportagem, as recentes ameaças têm sido graves e acontecem desde o último domingo, quando o time alvinegro empatou com o América-MG, por 1 a 1, na Neo Química Arena.

Apesar disto, o jogador segue focado no Corinthians e não tem planos de deixar o time e o futebol brasileiro. O camisa 10 optou em deixar o Arsenal, da Inglaterra, para atuar em seu clube do coração e é visto pela diretoria de futebol como peça vital no planejamento desta temporada.

Pela tarde, o Corinthians divulgou nota oficial apoiando a decisão do jogador em procurar a polícia.

"O Sport Club Corinthians Paulista repudia as novas ameaças sofridas pelo meia Willian e familiares. O clube apoia o atleta na decisão de formalizar a denúncia, identificar e punir os responsáveis e reforça a necessidade de luta por um futebol sem ódio", escreveu o Corinthians em nota.