VISÃO DA TORCIDA - ARENA PERNAMBUCO
PUBLICAÇÃO
segunda-feira, 17 de junho de 2013
BRUNO ANDRADE<br>[email protected]
Durante os dias que antecederam o confronto entre Espanha e Uruguai, o governo do estado estimulou a torcida a usar o transporte público para chegar à Arena Pernambuco. A campanha funcionou. Mas a mobilidade deixou a desejar.
Ao lado de quatro torcedores hospedados no meu hotel (duas espanholas e dois brasileiros) e que pediram ajuda para irem ao estádio, deixei a Zona Sul de Recife às 15h30, de táxi, e peguei um trânsito caótico rumo à estação Joana Bezerra, a mais utilizada da capital.
Apesar da situação precária do local, o atendimento dos voluntários foi eficaz e embarcamos com tranquilidade no vagão da linha Camaragibe. Daí em diante, caos total. Da Joana Bezerra até a Cosme e Damião, a estação mais próxima da Arena, ometrô, além das 12 paradas obrigatórias, deixou de funcionar diversas vezes por causa do fluxo. O trajeto, que costuma demorar cerca de 30 minutos, acabou levando aproximadamente uma hora e trinta minutos.
Ao chegar à Cosme e Damião, novos . e graves . problemas. Pequena e com apenas uma saída, a estação foi tomada por milhares de torcedores. Para piorar, a lentidão no percurso fez com que as pessoas andassem fora da faixa da segurança. Com o piso muito escorregadio por causa da chuva, o risco de quedas no trilho era enorme.
Do lado de fora, ônibus aguardavam a torcida. Se não bastassem as filas para entrar nos circulares, a parada final ficava a 1km da Arena. Encharcados e cansados, caminhamos 20 minutos. Ao todo, levamos duas horas e trinta minutos para cruzar o portão principal. Ufa!