Vecchi admite pane no Moringão
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003
Guilherme Gouveia<br> Reportagem Local
Nada funcionou quarta-feira no Moringão. Aos olhos do técnico Ênio Vecchi, a equipe do Londrina/Aguativa jogou abaixo de 30% de sua capacidade na derrota diante da experiência de Franca. Falhou na defesa, foi inoperante no ataque e faltou organização no setor de armação.
O adversário, ao contrário, teve sangue frio para suportar a pressão da torcida e aniquilar a reação londrinense. O placar, no final do confronto, apontou 91 a 76 para os paulistas. Londrina só volta a jogar depois do Carnaval, dia 7 de março, contra o Uniara/Araraquara, no interior paulista.
''Não conseguimos imprimir uma boa sequência durante o jogo. A defesa mostrou desequilíbrio e o ataque acabou não funcionando. A equipe saiu de seu padrão e tivemos que definir as bolas no improviso'', disse treinador, justificando a pane que a equipe mergulhou depois do primeiro quarto.
O treinador procurou também minimizar sua ausência no banco de reservas. Suspenso pela comissão de arbitragem de CBB, teve de se dividir entre cabines de rádio e arquibancada para acompanhar a partida. ''Seria muita pretensão minha dizer que minha suspensão provocou a derrota do time. Prefiro afirmar que foi uma somatória de fatores'', ponderou. O treinador volta a comandar a equipe no próximo compromisso.
Vecchi evitou comentar eventuais mudanças na formação da equipe titular. O assunto, por enquanto, está fora da pauta de discussão. ''Precisamos manter a regularidade. Não é justo responsabilizar os jogadores por apenas uma partida ruim'', analisou. Ele ressaltou também as virtudes de Franca, tradicionalmente muito doutrinada no setor defensivo. ''É claro que eles jogaram bem e aceitamos isso naturalmente'', disse.
Racha O narrador esportivo e um dos sócios-fundadores do Londrina Basquete Clube (LBC), Galvão Bueno, anunciou ontem que está se desligando do clube e deixando a presidência do Conselho de Administração. De acordo com Galvão, segundo declarou à Rádio Paiquerê, a diretoria do LBC tomou algumas decisões estratégicas e administrativas sem consultá-lo. Mais seis conselheiros tomaram a mesma decisão e desligaram-se das atividades do LBC.