RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Em clima melancólico para apenas cumprir tabela na última rodada da Série B, no domingo (28), contra o Londrina, o Vasco segue com seu departamento de futebol esvaziado 14 dias após demitir o então diretor-executivo, Alexandre Pássaro, e o técnico Fernando Diniz.

O clube, porém, já tem definido alguns nomes prediletos para comandar o setor em 2022: os favoritos no momento são Anderson Barros e Ricardo Gomes.

O primeiro, atualmente, é diretor de futebol do Palmeiras e fez um bom trabalho no clube cruzmaltino em 2017, quando, mesmo com limitações financeiras, montou um elenco que se classificou para a Copa Libertadores.

Sua continuidade na próxima temporada no time alviverde ainda é uma incógnita e será debatida após a decisão deste sábado (27), no torneio continental, contra o Flamengo, em Montevidéu. A informação inicial do interesse do Vasco no dirigente foi dada pelo jornalista Gilmar Ferreira, do Extra.

O segundo é um velho conhecido do Vasco e chegaria em um novo cargo a ser criado, para trabalhar diretamente com o executivo de futebol e fazer um elo entre o elenco e a diretoria.

Como técnico, Ricardo Gomes foi campeão da Copa do Brasil com o Vasco em 2011. Já em 2013 exerceu a função de diretor técnico. Conta a seu favor o bom ambiente que possui em São Januário. A informação inicial do interesse foi dada pelo GE.

Diferentemente de Anderson Barros, que está em atividade, Gomes não trabalha em um clube desde 2019, quando deixou o cargo de diretor do Bordeaux, da França.

Outros nomes ventilados nos bastidores do Vasco para a função de diretor-executivo são Alexandre Mattos, atualmente sem clube, e Eduardo Freeland, do Botafogo. O primeiro ainda não foi contatado e divide opiniões. Já o segundo deve permanecer no rival após o trabalho que culminou no acesso do clube.

A estratégia do Vasco é a de primeiro definir a estrutura profissional da gestão do departamento de futebol para somente então focar no nome do treinador para 2022. A diretoria entende que a escolha do técnico deverá ter a participação dos futuros dirigentes já dentro da filosofia de trabalho que eles pretendem implementar.

Com uma campanha frustrante mesmo tendo a maior folha salarial da Série B, o Vasco não tem mais chances matemáticas de acesso e permanecerá na segunda divisão do futebol brasileiro na próxima temporada.