RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Após um imbróglio judicial junto ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), o Vasco iniciou o pagamento das rescisões de parte dos funcionários demitidos em março. Dos 186 que tiveram seus vínculos rompidos, somente 26 não serão atendidos neste primeiro momento. A reportagem apurou que o depósito tem sido feito a quem não entrou na Justiça contra o clube.

A gestão do presidente Jorge Salgado decidiu pela demissão em massa em uma tentativa de cortes de custos dada a grave situação financeira do clube, que possui uma dívida total que ultrapassa os R$ 800 milhões. Segundo a diretoria, houve uma economia de cerca de R$ 40 milhões com a medida.

Porém, no ato do rompimento, os funcionários não receberam todas as garantias a que tinham direito. Foi proposto, então, um acordo, algo que não foi aceito. Posteriormente, veio a decisão do TST determinando a reintegração dos trabalhadores.

O clube cruzmaltino, no entanto, não obedeceu o decreto mesmo com a presença na porta de São Januário, na última segunda-feira (24), de cerca de 80 profissionais que haviam sido desligados.

Já na terça-feira(25), o TST concedeu uma liminar suspendendo a ordem de reintegração dos funcionários até a resolução do caso. Agora, com o pagamento das rescisões, a tendência é de que o imbróglio seja superado e que o Vasco consiga voltar ao Ato Trabalhista, algo que irá gerar um alívio financeiro ao clube.

Atualmente, o quadro dos trabalhadores que foram mantidos está com os salários em dia.

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