São Paulo, 9 (AE) - Mesmo fora de suas condições ideais, Marcelinho Carioca foi eleito pelo técnico Oswaldo de Oliveira como o responsável pelas jogadas de ataque do time do Corinthians. A função de cobrar todas as faltas ganhou importância com o fraco desempenho dos dois goleiros do Al Nassr
adversário de amanhã à noite no Morumbi, no Mundial de Clubes. "É o ponto fraco do time árabe", disse Oswaldo. "Vamos procurar chutar bastante, mas sem desespero; não quero ninguém acertando o lustre." Marcelinho afirmou que, ao contrário das outras partidas, o gramado pesado por causa da chuva pode ser favorável ao Corinthians. "Qualquer chute torna-se perigoso com a grama molhada." Marcelinho ficou dois dias sem bater na bola, fazendo tratamento intensivo na perna direita, que sofreu duas pancadas no mesmo local na partida contra o Real Madrid. Amanhã pela manhã, ainda na concentração, o atleta irá fazer um teste para saber como vai reagir ao tocar na bola.
"Ainda sinto dores, existe um hematoma, mas jogo de qualquer maneira", disse o atleta, que além da caneleira ainda terá uma proteção de espuma na perna. "Se estiver doendo, vou trabalhar em cima da dor, pois o time necessita de mim neste momento." O médico Joaquim Grava garantiu a presença de Marcelinho na partida, mas fez ressalvas. "Só eu e ele saberemos de suas reais condições para o jogo." O jogador disse estar tranquilo, apesar de ainda não ter marcado gols neste Mundial. "É lógico que estou ansioso, mas minha função principal é servir os atacantes", afirmou.
Olho gordo - O atacante Edílson disse que vai "secar" o Real Madrid no primeiro jogo da rodada dupla de hoje no Morumbi. "A torcida é para que eles marques o menor número de gols no Raja Casablanca; melhor será se eles perderem a partida", disse o artilheiro corintiano na competição com dois gols. Ele só está atrás do francês Anelka, do Real Madrid, que soma três.
Hicks Muse - A empresa que patrocina o Corinthians apresenta amanhã, no Jockey Club, a maquete do novo estádio do clube. Será divulgado também o local, que dependia de um aval da Prefeitura.