No Brasil, no entanto, só existem sete dragon boats originais, produzidos na China e credenciados para disputa de competições oficiais
No Brasil, no entanto, só existem sete dragon boats originais, produzidos na China e credenciados para disputa de competições oficiais

Cartão postal de Londrina, o lago Igapó ganhou uma nova atração. O principal ponto turístico da cidade recebeu de presente três dragon boats, embarcação de origem chinesa, de 13 metros de comprimento e que tem capacidade para 22 pessoas.

As corridas dos barcos dragão são uma tradição milenar na China e atualmente se espalharam por vários países. No Brasil, no entanto, só existem sete dragon boats originais, produzidos na China e credenciados para disputa de competições oficiais. Três deles agora estão em Londrina. A embarcação comporta até 22 pessoas: 20 remadores, um timoneiro e mais um no tambor.

Os três barcos foram trazidos pelos empresários e sócios Fábio Couto Rosa e Fábio Paiva, que firmaram uma parceria com o Iate Clube de Londrina. As embarcações ficarão no departamento Náutico do clube e o projeto será comandado pela equipe de canoagem e remo do Iate. O evento oficial da chegada dos dragon boats foi realizado no domingo (18), com palestra de apresentação e as primeiras remadas demonstrativas.

De acordo com Fábio Rosa, o Fagyver, o investimento foi de R$ 200 mil para importar os barcos e a ideia de trazer o projeto para Londrina foi levando em conta a beleza e o potencial do Igapó e as boas condições de vida oferecidas pela cidade. “Quando cheguei em Londrina, vi este lago maravilhoso e de potencial mal aproveitado”, explicou o empresário, que também é remador. “Londrina é uma cidade que recebe muitos congressos e eventos. As pessoas vêm aqui, comem bem, bebem e vão ao shopping. Vamos colocar este projeto no calendário turístico da cidade como uma opção para as pessoas de remar dragon boat e passear pelo lago”.

A iniciativa também tem o objetivo de transformar Londrina na capital do Brasil de dragon boat, com a realização de competições nacionais e internacionais no Igapó. “Vamos trazer as empresas para cá também, já que os barcos comportam até 22 pessoas. Será um benefício que as empresas vão poder oferecer, assim como a comunidade londrinense poderá usufruir desta opção de lazer”, ressaltou Fagyver.

Pesquisas mostram que a prática esportiva como remo e canoagem é uma das mais indicadas para mulheres que foram submetidas a mastectomia, em razão do câncer de mama. A atividade na água desenvolve a musculatura dos braços, peito e costas e desinflama a região que foi submetida a cirurgia, evitando complicações.

O projeto dos dragon boats vai atender a um grupo de mulheres que teve câncer de mama e já pratica canoagem no Iate. “Vamos ter este lado social também com o grupo de mulheres Care Mama. A atividade melhora muito a condição destas mulheres e funciona como uma terapia física e mental”, relatou o técnico de canoagem do Iate Clube, Gelson Moreira.