Os torcedores do Paraná Clube e do Malutrom, em número bem menor que as torcidas da dupla Atletiba também foram enquadrados na nova ordem dos campos de futebol. Uma reunião ontem, em Curitiba, entre representantes das torcidas Fúria Independente, do Paraná Clube; Falcão Azul, do Malutrom e autoridades ligadas à segurança formalizou o que havia sido anunciado no início da semana.
Apesar de serem times sem tradição em duelos nas ruas da cidade, as torcidas de ambos estão proibidas de usar camisas, faixas e bandeiras que as identifiquem nos estádios. Os torcedores só poderão utilizar as camisas oficiais de seus clubes.
O tenente-coronel Oscar Paluchi, do Comando de Policiamento da Capital, pediu a colaboração dos torcedores. ‘‘Apesar de serem medidas duras elas precisam ser tomadas e todos devem colaborar, para que possamos dar mais segurança aos torcedores’’, disse o comandante.
Os representantes das torcidas reclamaram sobre as propostas, alegando que os dois times não se envolvem em brigas. ‘‘Queremos que eles entendam que não se trata de um problema localizado, mas de segurança geral da população’’. afirmou Paluchi.
Além da proibição de camisetas das organizadas, o preço dos ingressos será reajustado em épocas de decisões. A questão dos ingressos é polêmica e nem mesmo os dirigentes dos clubes chegaram a um consenso. No Atlético a idéia é bem vinda. ‘‘Devemos cobrar por aquilo que oferecemos’’, diz Marcus Coelho, presidente do rubro-negro.
Já o Coritiba opta pela popularização de sua torcida. ‘‘Queremos que as pessoas tragam suas famílias. Para isso existe um projeto para credenciamento de menores e mulheres para que eles não paguem ingressos’’, informa a assessoria do clube.