Agência Estado
De Florianópolis
A equipe da França chegou para o treinamento em Itajaí, 110 quilômetros ao sul de Florianópolis, com uma bola de futebol da Copa do Mundo de 1998. Antes dos jogadores pegarem raquetes, passaram 20 minutos num jogo comum entre os tenistas, conhecido como futênis, que normalmente é usado bolinha de tênis, mas que os franceses optaram por uma oficial de futebol.
Já não é a primeira vez que os franceses em confronto com o Brasil enfatizam a importância do futebol e a conquista da França no Mundial de 98, sobre o time brasileiro. No ano passado, na cidade de Pau, o time francês usava camisas da seleção campeã do mundo e agora no ‘‘País do futebol’’ deixam as raquetes de lado para um descontraído bate bola na quadra de tênis.
O técnico e capitão da equipe francesa, o ex-tenista Guy Forget não fala em provocação. Os jornalistas da França, que estão em Florianópolis para a cobertura, também asseguram que a prática do futênis tornou-se normal entre os tenistas. Forget continua fazendo mistério sobre a escalação de seu time para este confronto.
Garante, porém, que não usa como arma estratégica, mas sim por ter realmente dúvidas. Sua idéia, como revelou, é ter Jerome Golmard como segundo jogador de simples, guardando Nicolas Escudé para formar a dupla com Cedric Pioline. ‘‘A minha idéia é ter mesmo Pioline e Gomard para a simples e o Escudé entrando na dupla’’, confirmou ontem Forget, no treinamento em Itajái.