O técnico Giancarlos Ramirez está de volta a Londrina depois de comemorar a vaga da seleção brasileira de handebol masculino na Olimpíada de Tóquio. O treinador londrinense integrou a comissão técnica do Brasil no pré-olímpico, que foi disputado até o último fim de semana, em Luxemburgo.

Imagem ilustrativa da imagem Técnico londrinense comemora vaga do handebol brasileiro na Olimpíada
| Foto: Bruno Ruas/Divulgação

A competição era a última chance do Brasil chegar ao Japão, já que a seleção brasileira tinha ido mal no Mundial - foi apenas o 18º colocado - e também não havia conseguido a vaga no Pan-Americano. No pré-olímpico, o Brasil estava em um grupo com Noruega, Chile e Coreia do Sul.

A seleção brasileira venceu Chile e Coreia do Sul e ficou com a segunda vaga da chave, atrás dos noruegueses. "Foi uma classificação muito suada e sofrida. Mas os jogadores estavam muito afim até porque fizemos um jogo decisivo com o Chile, que tinha nos eliminado na semifinal do Pan. Foi uma espécie de revanche e agora com resultado positivo para nós", frisou Ramirez.

CONTRATEMPOS

A vaga também foi muito comemorada em razão dos vários problemas que o handebol brasileiro enfrenta fora de quadra, como as constantes trocas na presidência da CBHb (Confederação Brasileira de Handebol), por problemas na justiça, mudanças na comissão técnica da seleção principal, além de um surto de Covid-19 que atingiu vários jogadores.

"Foi uma soma de fatores que realmente complicou o trabalho. Praticamente não treinamos e chegamos apenas três dias antes do início do pré-olímpico. Mas o time, individualmente, é muito bom. Agora precisamos melhorar os aspectos coletivos e psicológicos para os Jogos", afirmou o londrinense.

Giancarlos Ramirez foi um dos auxiliares do técnico Marcus Tatá, que assumiu o comando da Seleção em outubro do ano passado. Outro auxiliar de Tatá é Leo Bortolini, ex-armador do Londrina Handebol e que atualmente comanda o time de Maringá.

O handebol contará com 12 países na Olimpíada de Tóquio, agendada para ocorrer entre 23 de julho e 8 de agosto. Além do Brasil, estão classificados Dinamarca, França, Alemanha, Espanha, Argentina, Noruega, Suécia, Portugal, Japão, Egito e Bahrein. As equipes serão divididas em dois grupos.

"Vamos aguardar para saber qual será a nossa chave. Mas a base do grupo será a mesma, com a diferença que poderemos levar apenas 14 atletas e não 16 como no pré-olímpico. Acredito que conseguiremos realizar um período de pelo menos 50 dias de treinamento e isso nos dá uma confiança grande para uma boa participação", comentou Ramirez. A seleção brasileira feminina também está garantida em Tóquio.

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