SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Santos terá um 2024 difícil, com apenas duas competições, sendo que uma delas será a inédita Série B do Campeonato Brasileiro.

O Santos terá um calendário menos concorrido e rentável: Campeonato Paulista no primeiro semestre e a segunda divisão no segundo semestre.

Rebaixado, o time ficou fora da Copa do Brasil, Sul-Americana ou Libertadores. Neste ano, o Santos disputou Copa do Brasil e Sul-Americana.

O Santos, além da tristeza pelo inédito rebaixamento, terá que lidar com a queda de receitas para 2024. O orçamento será bem diferente.

Para piorar, o atual presidente Andres Rueda já adiantou as cotas de televisão de 2024 e o Santos não tem muitos recebíveis para as próximas semanas.

NECESSIDADE DE VENDA E DESAFIOS

O Santos vai precisar negociar jogadores. O mais cotado é o atacante Marcos Leonardo, que quase foi para a Roma (Itália).

Outra preocupação será diminuir a folha salarial, que atualmente é de cerca de R$ 12 milhões. Esse não é um patamar de Série B.

Por fim, o Peixe precisará ver quem aceita jogar a segunda divisão. Morelos, por exemplo, tem opção de sair prevista em contrato por causa do rebaixamento.

O técnico Marcelo Fernandes e o coordenador Alexandre Gallo querem continuar, mas têm futuro incerto.

ELEIÇÃO

O Santos, em meio ao turbilhão, elegerá o novo presidente no próximo sábado. Andres Rueda não é candidato à reeleição. Os postulantes são Marcelo Teixeira, Mauricio Maruca, Ricardo Agostinho, Rodrigo Marinho e Wladimir Mattos. A transição ocorrerá a partir do dia 10 de dezembro, e a posse em 1º de janeiro.