São Paulo - O inglês George Russell, da Mercedes, conquistou a primeira vitória de sua carreira no GP São Paulo de F1 neste domingo (13). Uma vitória incontestável na qual o britânico liderou de ponta a ponta e terminou à frente do seu colega de equipe, Lewis Hamilton, e do espanhol Carlos Sainz, da Ferrari.

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Hamilton, Russel e Sainz no pódio de Interlagos, em São Paulo
Nelson Almeida/AFP Hamilton, Russel e Sainz no pódio de Interlagos, em São Paulo | Foto: Nelson Almeida/AFP

Dito isso, a simbiose entre Hamilton e os fãs brasileiros é o que mais chamou atenção no autódromo de Interlagos.

O heptacampeão, que largou da segunda posição, mas sofreu com uma batida do holandês Max Verstappen, teve que fazer uma corrida de recuperação para consolidar a dobradinha da Mercedes no pódio. Já o holandês, campeão da atual temporada com quatro corridas de antecedência, terminou em 6º lugar.

A vitória tranquila de Russell não reflete a temperatura do circuito em Interlagos.

Logo após a largada, o australiano Daniel Ricciardo, da McLaren, e o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, bateram na primeira volta. 13º colocado no Mundial de Pilotos, Magnussen havia conseguido uma surpreendente pole position para a corrida sprint, classificatório, ocorrido no sábado (12), para a corrida oficial deste domingo.

Depois que o safety car saiu da pista, Russell segurou a liderança, enquanto Lewis Hamilton e Max Verstappen travaram um duelo à parte, com direito ao toque do holandês no carro do inglês.

A colisão rendeu uma punição de cinco segundos para Verstappen –o mesmo para Lando Norris, da McLaren, depois de ter batido na Ferrari de Charles Leclerc, que rodou na pista e voltou com o bico quebrado.

O público brasileiro passou a ser ainda mais duro com o holandês, que correu sob vaias. Para Hamilton, aplausos. Nesse cenário, o inglês fazia uma prova de recuperação e chegou a assumir a liderança provisória da corrida no momento em que Russell foi para o boxes.

Coube a Emerson Fittipaldi, 75, primeiro brasileiro a vencer na categoria e a conquistar o Mundial de Pilotos (1972), a missão de dar a bandeira final. "É algo que traz uma lembrança muito forte desde que eu comecei a correr em Interlagos, desde que eu corri de motocicleta, das tantas corridas que eu fiz", disse Fittipaldi, que neste ano concorreu a uma vaga no Senado da Itália, mas não foi eleito.

A próxima e última corrida da F1 será no domingo (20), em Abu Dhabi.