Imagem ilustrativa da imagem Rotary Londrina cria clube paradesportivo
| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Com o objetivo de auxiliar e melhorar as condições dos paratletas londrinenses, o Rotary Clube Londrina criou o Rotary Clube Paradesporto. A nova entidade conta com 20 fundadores ligados a quatro modalidades. São técnicos, atletas e ex-atletas oriundos do halterofilismo, natação, basquete e paracanoagem.

A criação do clube partiu do presidente do Rotary Londrina, Antônio Celso Xavier de Souza, que convidou a paratleta Marcia Menezes para presidir o projeto. Menezes é um dos principais nomes do halterofilismo brasileiro, com títulos internacionais e participação nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

"Voltei para Londrina após seis anos treinando em São Paulo e a situação não melhorou em nada. Não temos uma entidade que abrace esta causa e esperamos com o suporte do Rotary melhorar as condições dos paratletas", afirmou a presidente. "O Rotary é uma entidade sem fins lucrativos que trabalha em prol da comunidade. Vamos fazer isso com o Rotary Paradesporto para apoiar a comunidade PCD, paratletas e pessoas com limitações físicas".

Londrina tem bons trabalhos na área do paradesporto, como as equipes de paracanoagem e natação do Iate Clube, e de basquete em cadeira de rodas e de halterofilismo, que treinam na UEL (Universidade Estadual de Londrina). Apesar de colecionarem muitas conquistas nacionais e internacionais, as equipes convivem com dificuldades financeiras e estruturais.

"Além de buscar melhorias para quem já é atleta, queremos incentivar a participação de outras pessoas, como uma forma de inclusão nas modalidades esportivas e também na sociedade", frisou Menezes.

Quem quiser conhecer o trabalho do Rotary Clube Paradesporto, a diretoria se reúne a cada 15 dias, sempre às sextas-feiras, no prédio da FEL (Fundação de Esportes de Londrina), localizado no Moringão, das 19h30 às 21h.