Rivalidade motiva o clássico
PUBLICAÇÃO
sábado, 03 de março de 2001
De Londrina
Londrina e União Bandeirante fazem atualmente o confronto mais tradicional do interior do Paraná. Sem o Grêmio Maringá, que amarga anos na fila da Segundona, o choque entre bandeirantinos e londrinenses é o que mais chama a atenção. Desde que foi fundado em 1964, o Alvinegro de Bandeirantes tem sido uma pedra no sapato do Londrina. O Tubarão, fundado em 1956, tem levado melhor sorte nos últimos anos. Mas nem sempre isto foi assim. O União, do folclórico presidente Serafim Meneghel, protagonizou encontros com muita catimba dentro de campo e alguma confusão fora de dele.
Em 1976, por exemplo, o União estragou a festa do badalado Jogo Mil da história do Londrina, em pleno, Estádio Vitorino Gonçalves Dias. Sem se importar com os 17 mil torcedores que se espremeram no VGD, o União do atacante Brandão aplicou 3 a 1 sobre o time de Carlos Alberto Garcia, ídolo do Tubarão na época.
O Londrina esperou 16 anos para dar o troco. Na final inédita do Paranaense de 1992, o time londrinense venceu o União por 1 a 0, gol do zagueiro João Neves, na série melhor de três partidas da decisão.
A desforra do União veio em 1998 com a queda do Londrina para a Segunda Divisão. No jogo entre ambos em Bandeirantes, a torcida do Alvinegro satirizou os londrinenses com a seguinte frase: Bandeirantes saúda o Londrina na Segunda Divisão. (C.S.)