O Londrina foi melhor que a Ponte Preta, na última sexta-feira. Finalizou mais (15 a 7), teve mais escanteios (13 a 2), mais posse de bola (55% a 45%) e fez menos faltas (16 a 20). O Tubarão foi mais equilibrado durante todo o jogo mesmo tendo que fazer uma alteração por lesão na primeira etapa. Mas futebol não é justiça, e sim eficiência. O Tubarão criou mais, mas não foi preciso. E perdeu o jogo.

É visível que o time joga melhor do que boa parte do primeiro turno, a questão é o tempo regressivo para o final da competição que não dá alternativas a não ser vitórias. Agora é tarde para jogar bem. Tem que vencer.

Um confronto é a disputa da eficiência contra o menor número de erros. É o embate de superação da fragilidade adversária mantendo as qualidades equilibradas. Para vencer é também preciso estudar para não ser surpreendido por detalhes banais. O futebol virou muito mais do que contratar e dispensar jogadores. Se não tiver alguém também para pensar o jogo, nada adianta.

E mais: quem vai cuidar do psicológico destes jogadores? Sim, a cada jogo o emocional muda conforme a pressão ao fechar da rodada, e mais uma vez desempenho não vai garantir nada se vier sem vitória. Há quem suporte pressão, quem goste de pressão e quem não pode ser pressionado porque não produz. Qual é o perfil deste elenco do Londrina? Alguém já pensou nisso para escalar o time para os próximos jogos?

E o próximo é em casa e confronto direto por sobrevivência. O Tombense tem mais nós que o Londrina na corda que aperta para o rebaixamento. É um jogo para se jogar com o coração. É jogo primeiro para vencer. E, se der, também com bom desempenho.