O Red Bull Bragantino divulgou nesta quarta-feira, em primeiro dia do ano, o seu novo escudo. No fim, o clube paulista decidiu seguir o design adotado pelos clubes bancados pela empresa de energéticos austríaca mundo afora, como suas "franquias" em Salzburg (Áustria) e Nova York (EUA). Só o RB Leipizig foge do padrão.

Apesar da pública ligação com a Red Bull, o RB do nome do clube vem de RasenBallsport, uma gíria que funciona como sinônimo para futebol. É uma das formas de o clube reforçar uma gestão independente à do Salzburg, para que ambos possam dividir espaço num mesmo campeonato, como aconteceu na Liga dos Campeões da UEFA neste ano. A entidade que rege o futebol europeu entende que não há conflito de interesses entre as agremiações, que chegaram a se enfrentar na edição 2017 do torneio.

O aval da Uefa, aliás, para a participação da dupla se deve à justificativa de que a empresa de energéticos seria apenas a patrocinadora do Salzburg, ao passo que controla 99% das ações do Leipzig.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, o revigorado Bragantino também apresenta um novo slogan, que conta muito sobre sua ambição em sua temporada de chegada à Série A do Brasileirão: "Prontos para o mundo".

No mercado da bola nacional, o Red Bull Bragantino tem feito barulho: sozinho, já gastou mais do que os quatro grandes de São Paulo juntos. Com aporte da empresa de bebidas energéticas, o clube planeja gastar até R$ 200 milhões para reforçar seu elenco e já mostrou até que tem condições de tirar jogadores das maiores equipes do país. O time, aliás, segue em sua tentativa de tirar o jovem zagueiro Walce do São Paulo.

O time de Bragança também precisa escolher um treinador. Responsável pela promoção à elite, Antônio Carlos Zago vai assumir o Kashima Antlers (Japão). A ideia da diretoria é contratar um treinador que mantenha o estilo de jogo apresentado em 2019 para a conquista da Série B com folga: características que priorizem a posse de bola, objetividade e marcação com linha alta e intensa.

Em uma primeira análise, nenhum nome de treinador brasileiro se encaixou neste perfil. Por isso, a equipe busca gringos que possam se adaptar ao estilo colocado como ideal. A imprensa portuguesa já ventilou que José Peseiro é uma das opções. Miguel Angel Ramirez, do Independente Del Valle, é outro que teve o nome cotado, mas ele não será liberado pela equipe do Equador, o que dificulta qualquer negócio.