Imagem ilustrativa da imagem Rafinha vê Flamengo com 'totais chances' de vencer Liverpool
| Foto: Van Campos/Foto Arena/Estadão Conteúdo

São Paulo - Campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro com o Flamengo, Rafinha falou sobre o possível duelo contra o Liverpool na final do Mundial de Clubes durante o "Bola da Vez", exibido no último sábado (7) pela ESPN Brasil. Antes de pegar os Reds, o rubro-negro precisa passar pelas semifinais, assim como Liverpool.

Para o lateral londrinense, o time inglês 'joga ao som de música', mas apesar da dificuldade, é possível vencer a equipe comandada por Jurgen Klopp e, uma vez mais, levantar a taça do Mundial. "Temos totais chances de ganhar, mas vai ser difícil. Nós vamos competir, nós vamos jogar. Eles também vão correr atrás da gente. Tenho certeza que vai ser um jogão. Não vamos ficar atrás. Eles também vão ter que se preocupar", disse o rubro-negro.

Já sobre o trio de ataque do time inglês, Rafinha exaltou Mané. Destacando a velocidade do senegalês, o lateral o colocou como mais perigoso, se comparado Salah e Roberto Firmino. A final da Libertadores também foi pauta da entrevista comandada por André Plihal. Recordando desde a ida a Lima (PER) até a virada sobre o River Plate (ARG) na decisão, Rafinha colocou a conquista da América como "um dos jogos mais emocionantes" de sua vida.

"Eu não acreditava que a gente ia virar o jogo", disse Rafinha antes de narrar os dois gols que dariam o título ao rubro-negro, ambos de Gabigol. Ainda sobre a partida contra os argentinos, Rafinha admitiu que o time de Jorge Jesus foi "massacrado" nos primeiros 30 minutos. Além disso, o lateral falou sobre a conversa no intervalo da partida, assim como o preparo do River para enfrentar uma final de Libertadores. "No intervalo, o Mister falou que era impossível eles manterem o ritmo. Nos 30 minutos, eles massacraram a gente. Não conseguíamos trocar passes. Nessa hora, o emocional pesa muito. Eu falei: A gente precisa entrar no jogo. Não tem volta. Tentar", contou. "A gente sabia que o River Plate sabia jogar (a final). Eles estavam mais preparados do que a gente", completou.

Outro ponto que chamou a atenção do jogador foi a festa feita pela torcida rubro-negra no dia da viagem para a capital peruana. Relembrando a emoção dos flamenguistas que "escoltavam" o ônibus, Rafinha revelou nunca ter visto algo parecido. "O flamenguista tem que ser estudado. Nunca vi uma coisa daquela. Foi demais. No aeroporto, a gente começou a ficar aflito, porque tinha muita gente. Nunca vi uma coisa daquela na minha vida. Foi uma coisa surreal", disse.

Flamengo x Bayern

Após oito temporadas defendendo o Bayern de Munique, Rafinha foi convidado a comparar o time alemão ao Flamengo. Exaltando a mentalidade vencedora dos bávaros, o lateral rubro-negro acredita que, após as conquistas da Libertadores e o Campeonato Brasileiro, o desafio do Mengão é "se firmar como uma equipe vencedora." Tem muita diferença. O Flamengo é um clube muito grande, mas é carente de títulos. São muito distantes os anos das (principais) conquistas. No Bayern, o perfil do clube é ganhar todo o ano. O Flamengo precisa, daqui para frente, ter esse perfil de vencedor, firmar essa equipe como uma vencedora", opinou.

"Quando eu cheguei, falei que meu objetivo era ser campeão. Muita gente não levou muito a sério. A gente tem que ter a mentalidade de estar em primeiro e ficar em primeiro. A gente tem que saber que o Flamengo tem que estar em primeiro, ter o gosto de ser campeão. Para conquistar, tem que estar firme todos os dias. O que importa é como termina, não como começa", complementou.