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Um dia antes do duelo decisivo diante do Athletico valendo vaga no mata-mata do Paranaense, cerca de 50 torcedores do Londrina fizeram na tarde deste sábado (25) um protesto para cobrar providências sobre a má fase do time. A manifestação foi em frente ao CT da SM Sports, na marginal da PR-445, zona sul da cidade.
A mobilização durou aproximadamente uma hora. O ato teve presença majoritária de membros da agremiação Falange Azul, mas “torcedores comuns” e membros de outros grupos da arquibancada também reforçaram as críticas, endereçadas principalmente ao gestor do LEC, Sérgio Malucelli, e ao presidente do clube, Getúlio Castilho.
O coordenador de logística do time, João Severo, chegou a sair do CT para atender o grupo, mas a conversa durou poucos minutos e foi marcada por xingamentos e ameaças a dirigentes e jogadores por parte de alguns torcedores, que cobravam a presença de representantes dos próprios atletas. “Se não ganhar amanhã, vai apanhar todo mundo”, disse um participante do protesto.
Sem aderir ao coro de violência, mas também visivelmente insatisfeito com os resultados do Londrina, o engenheiro mecânico Guilherme Schneider, 26 anos, comentou que “nem o mais pessimista acreditava em um começo [de temporada] tão ruim”. “Essa questão do planejamento da SM Sports ultimamente vem acabando com a paciência do torcedor. A gente começa o ano e não sabe se vai brigar por título, por classificação, para não cair, ou se a gente vai cair”, lamentou o torcedor.
“Acabou a paciência com a gestão”, reclamou o piloto André Crispim, 31 anos. Segundo ele, anteriormente o LEC, por meio da parceria com a gestora do futebol, fazia investimentos em atletas condizentes com o nível das competições. Durante os últimos anos, porém, a realidade tem sido outra, criticou o fã alviceleste. “Ninguém quer ver o jogo do Londrina porque sabe que, em campo, não representa o Londrina. Representa a SM.”
Contatados pela FOLHA, Sérgio Malucelli e Getúlio Castilho não se manifestaram até o fechamento da matéria.
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