SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Jayson Tatum é a esperança do Boston Celtics para reverter o placar de 3 a 2 nas finais da NBA contra o Golden State Warriors, nesta quinta-feira (16), às 22h (de Brasília), no TD Garden —a vitória garante mais um título aos Warriors.

A terceira escolha do Draft da NBA de 2017 pode ser ídolo da torcida celta hoje, mas, há alguns anos, ele deixou bem claro que odiava os Celtics na infância. O motivo: Kobe Bryant e o Los Angeles Lakers.

O único problema dessa declaração de Jayson Tatum é que o Boston Celtics e o Los Angeles Lakers têm uma das maiores, se não a maior, rivalidade da história da NBA. O título da liga foi decidido entre as equipes 12 vezes, só na década de 1950 foram seis.

Tatum nasceu em março de 1998 e viu Kobe ser MVP de duas finais (2009 e 2010), eleito quatro vezes o MVP do All-Star Game (2002, 2007, 2009 e 2011) e cinco vezes campeão da NBA pelos Lakers (2000, 2001, 2002, 2009 e 2010) —os três primeiro títulos muito provavelmente na fita cassete.

Na temporada 2021/22, Tatum foi o principal pontuador da equipe na temporada regular com média de 26,9 pontos —e nos playoffs esse número é de 26,2.

Mesmo com destaque, esse fanatismo de Tatum por Kobe e os Lakers acaba incomodando o torcedor do Celtics, já que ele deixa isso bem claro em suas redes sociais.

Recentemente, Tatum colocou uma montagem na qual ele está repetindo uma foto histórica de Kobe, e recebeu críticas dos torcedores.

Apesar da paixão pela franquia de Los Angeles, Tatum não deve deixar os Celtics tão cedo. No final de 2020, ele acertou uma extensão contratual até 2026 por 163 milhões de dólares (cerca de R$ 834 milhões na cotação atual).