A diretoria da Portuguesa Londrinense distribuiu ontem um comunicado explicando os detalhes da fracassada tentativa de fechar negociação com a Prefeitura de Arapongas (37 km a oeste de Londrina) para a transferência dos mandos dos jogos da equipe na Série A-1. A negociação começou no último dia 1º, quando dirigentes do verde-rubro se reuniram com o prefeito José Bisca (PFL) para viabilizar uma parceria. O prefeito se mostrou receptivo, animando os cartolas da Lusinha, insatisfeitos com a falta de apoio em Londrina.
Segundo o comunicado, após solicitar duas vezes o Estádio dos Pássaros para a realização de amistosos – justamente uma das primeiras idéias do prefeito para medir a viabilidade da parceria, a Portuguesa recebeu informações da Prefeitura de Arapongas afirmando ser impossível a realização destes jogos. De acordo com a resposta dada à Lusinha, o estádio tem instalações elétricas e hidráulicas deficientes, vias de acessos em más condições, faltam funcionários, os vestiários também teriam que passar por reformas, além da necessidade de melhorar o gramado.
Diante deste quadro desanimador, o diretor-presidente Hélio Henrique de Camargo e o diretor de futebol, Amarildo Vieira Martins, decidiram encerrar as negociações. Outro ponto que teria desagradado os dirigentes da Lusinha, foi a promessa não cumprida pela administração municipal de conseguir quatro cotas de R$ 3 mil junto a empresários. O golpe fatal pode ter sido a movimentação de empresários locais para a reativar Associação Atlética Arapongas.
Ontem, o técnico Aparecido Vilela comandou um coletivo no estádio da Vila Santa Terezinha, preparando a Portuguesa para o confronto contra o Marechal, de Marechal Cândido Rondon, que também disputará a Série A-1. O jogo será disputado às 15h30 do domingo no Estádio do Café.