A Polícia Federal concluiu inquérito e indiciou na terça-feira (27) por crime eleitoral quatro membros da Torcida Organizada Falange Azul envolvidos nas agressões contra o deputado federal Filipe Barros (PL), voluntários de sua campanha e familiares, pela prática de crime eleitoral e de lesões corporais.

As agressões ocorreram no dia 10 de setembro, em frente ao Estádio do Café, quando Barros, que é candidato à reeleição, fazia campanha acompanhado de sua equipe.

O Delegado de Polícia Federal que assina o relatório de indiciamento, João Marcus Rossafa Correia, concluiu que “não restam mais diligências pendentes de cumprimento e aptas a nortearem novos rumo à presente investigação, na qual restaram demonstradas, tanto a autoria, quanto a materialidade delitiva”.

Quatro integrantes da torcida organizada foram indiciados por crime eleitoral e, destes, três vão responder também por lesão corporal. A FOLHA não conseguiu contato com os indiciados. Em nota enviada no dia dos incidentes, a Falange Azul negou que houvesse iniciado a confusão e que não houve motivação política. Segundo a organizada, a confusão teve início após uma torcedora ter sido atingida no rosto por panfletos atirados por assessores do deputado no carro em que ela estava. Filipe Barros nega essa versão e diz que imagens feitas por sua equipe mostram um sobrinho e seu tio sendo agredidos por membros da Falange Azul após bate-boca em que os torcedores os teriam xingado.

No dia do ataque, Filipe Barros enviou nota à imprensa relatando os fatos, reafirmando que acredita no Esporte como fator de união, de fortalecimento e inclusão e, ressaltando que continuará lutando para destinar mais recursos para a área.

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