SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Questionado sobre o fim precoce, para muitos, da carreira, o ex-atacante Adriano Imperador admitiu que poderia ter jogado mais tempo —ele fez o último jogo oficial aos 34 anos, em 2016. Ao mesmo tempo, o ex-jogador afirmou que a decisão de parar não foi fácil e que apenas ele saberia qual seria o momento certo para a aposentadoria dos gramados.

Adriano ainda comentou a situação de Ronaldinho Gaúcho, que foi seu parceiro de seleção brasileira na Copa do Mundo de 2006, e que, para muitos, também poderia ter prolongado a carreira —o meia revelado pelo Grêmio se aposentou oficialmente em 2018, aos 37 anos, mas a última partida oficial foi em 2015, pelo Fluminense, quando tinha 35 anos.

"Eu penso que, realmente, poderia ter jogado mais. Mas a gente não tem como escolher. Óbvio que a imprensa queria que eu e Ronaldinho pudéssemos jogar mais. Mas, de repente, a gente sabia que não dava mais para continuar. Às vezes a imprensa fica mais no nosso pé por isso: 'Ah, por que não jogaram mais? Poderiam ter vencido muito mais na vida'", declarou Adriano em entrevista à TNT Sports.

"Tanto eu como ele tivemos uma escolha de vida, porque não é fácil parar de jogar. É uma coisa que amamos desde pequeno, quando você vê que chegou a hora de pendurar a chuteira, é complicado para a gente também. Ele teve o motivo dele, eu tive o meu e tivemos que abandonar", completou.

Revelado pelo Flamengo, Adriano defendeu Inter de Milão, Fiorentina, Parma, São Paulo, Roma, Corinthians, Athletico-PR e Miami United, que foi seu último clube em 2016.