Paralisação atrapalha Santos em negociações por patrocínio máster
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quinta-feira, 18 de março de 2021
GABRIELA BRINO
SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Sem patrocínio máster desde o contrato encerrado com a Caixa, em 2018, o Santos segue à procura de uma empresa para suprir essa lacuna. Mas as negociações ficaram ainda mais complicadas nos últimos dias, depois de o governo de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), ter decretado a proibição de eventos esportivos pelo menos até o dia 30 de março.
A diretoria santista, junto com o departamento de marketing e comunicação, tem algumas frentes em andamento, mas mantém sigilo sobre as marcas interessadas. As conversas fluíam até que surgiu a paralisação do Paulistão, medida que faz parte de uma fase emergencial do Plano São Paulo na tentativa de aplacar os efeitos da pandemia de Covid-19 no estado.
O presidente do Santos, Andres Rueda, explicou em entrevistas recentes que pretende fechar o patrocínio com uma empresa de grande porte, mas também entende que, em uma conjuntura de crise econômica no país, é provável que o clube não receba os valores desejados inicialmente.
Quando o contrato de patrocínio master com a Caixa se encerrou em dezembro de 2018, pagando R$ 10 milhões anuais, José Carlos Peres era o presidente do Santos. No ano seguinte, o cartola optou por não rebaixar a quantia em novas negociações. A maior proposta que o clube recebeu foi de R$ 8 milhões, que acabou rejeitada.
Peres foi removido da presidência do clube em 22 de novembro do ano passado por meio de um impeachment, motivado por uma ação contra uma gestão considerada temerária pelo Conselho Deliberativo.

