SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Palmeiras chegou a um acordo com o Atlético Nacional (Colômbia) e já começou a pagar o valor que o clube colombiano cobrava por Borja. O time alviverde pagará US$ 3 milhões (cerca de R$ 16,4 milhões na cotação atual) em seis parcelas de US$ 500 mil cada (R$ 2,7 milhões).

A primeira já foi depositada e, com isso, fica suspenso o processo aberto pelo Atlético na Fifa contra o Palmeiras. Esses US$ 3 milhões equivalem a 30% dos direitos econômicos do centroavante, que está emprestado ao Junior Barranquilla, também da Colômbia.

O Palmeiras havia comprado 70% dos direitos de Borja em 2017, por US$ 10,5 milhões (R$ 33 milhões à época). Por contrato, o clube teria de comprar a fatia restante caso o atacante não fosse negociado até agosto de 2019. A visão palmeirense na época era que não havia prazo para pagamento dessa quantia - o clube planejava depositá-la após uma venda.

A Fifa, porém, deu razão ao Atlético Nacional em abril, e, ainda que o Palmeiras planejasse recorrer, preferiu fazer um acordo para resolver o impasse de uma vez. Durante o imbróglio, o clube tentou fazer outro negócio com o time colombiano, pelo lateral direito Daniel Muñoz, mas a briga por Borja dificultou, e o defensor fechou com o Genk, da Bélgica.

O empréstimo de Borja ao Junior Barranquilla é válido até o fim deste ano. A equipe colombiana terá a obrigação de comprar 50% dos direitos econômicos do jogador, por US$ 4,3 milhões (R$ 17,5 milhões na conversão da época), se ele participar de 73% dos jogos da equipe no ano ou fizer 23 gols.