<p>SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - Giorgio Galanti, médico que era diretor do Centro de Medicina Esportiva do Hospital Universitário Careggi, foi condenado nesta segunda-feira (3) pela Justiça a um ano de prisão pela morte de Davide Astori, ex-zagueiro da Fiorentina.

</p><p>De acordo com a imprensa italiana, Galanti recebeu a pena por "homicídio culposo" (quando não há intenção de matar) e ainda deve pagar 1 milhão de euros (R$ 6,5 milhões) para a família do atleta, que morreu em março de 2018 após uma parada cardíaca na concentração da equipe.

</p><p>O motivo da condenação se deve, segundo as autoridades, a um "erro de diagnóstico" envolvendo Astori, que tinha 31 anos e era capitão do time italiano.

</p><p>O ex-zagueiro possuía miocardiopatia arritmogênica ventricular, fato que impede a realização de atividades futebolísticas -Galanti chegou a assinar, em julho de 2017, certificados de aprovação nos exames médicos do atleta sem maiores problemas.

</p><p>Para a Justiça, se a patologia tivesse sido diagnosticada a tempo, a morte seria evitada.

</p><p>Em entrevista ao Corriere dello Sport, os advogados do médico se mostraram "surpresos" com a decisão e afirmaram que vão "contestar a sentença".</p>