O volante londrinense Renan Foguinho viu sua carreira se consolidar no futebol turco. O jogador, que deu os primeiros passos no futebol no Londrina, está encerrando sua quarta temporada na Turquia e deve continuar por lá por mais alguns anos.

Renan Foguinho foi contratado pelo Giresunspor em janeiro
Renan Foguinho foi contratado pelo Giresunspor em janeiro | Foto: Divulgação

Aos 29 anos, Foguinho é o único brasileiro do Giresunspor, 15º colocado da Lig A, a segunda divisão local. Antes, havia defendido o Adanaspor por pouco mais de três temporadas. “É um desafio diferente. Após 3 anos e meio, eu mudei de clube e fui atraído pelo projeto ambicioso que eles têm. Espero ter o mesmo sucesso que tive nos anos anteriores. Eu tenho mais um ano de contrato após o término dessa temporada e o objetivo é continuar”, contou, em entrevista ao Bola pro Mato.

Renan começou a carreira profissional no Athletico. Foi titular da seleção brasileira na conquista do vice-campeonato mundial sub-20, do Egito, em 2009, mas não conseguiu se firmar no Furacão. Passou ainda por Atlético Goianiense e XV de Piracicaba e, na Europa, jogou também no Dínamo Minsk, da Bielorrússia.

Mas foi na Turquia que conseguiu ter uma sequência boa na carreira. Foi lá também que viveu experiências curiosas, provocados pela cultura local. “Na Turquia, eu vivi algumas situações diferentes. Relacionado ao futebol teve uma que me marcou. Quinze dias após minha chegada, tinha uma festa tradicional da torcida, em que eles ascendem sinalizadores em uma ponte da cidade, e me falaram que íamos comparecer. Eu achei que seria algo bem tranquilo, mas chegando ao local me falaram que o ônibus nos deixaria de um lado da ponte e nos pegaria só do outro, tinha muita gente e quando descemos virou um tumulto, demoramos muito tempo para atravessar, nunca tinha vivido algo parecido”, contou.

As diferenças culturais eram muito grandes e a culinária também, o que pesou um pouco na adaptação. “O choque cultural foi grande quando cheguei. Passei, sim, por algumas dificuldades para me adaptar, mas acho que o mais difícil foi em relação a comida. Hoje já estou adaptado e vivo muito bem”, ressaltou.

O londrinense contou que acompanha a boa fase do Tubarão de longe e deixou no ar uma possibilidade de defender o clube o futuro. “Claro que já pensei em voltar ao Londrina. Eu joguei pelo clube quando era criança, fui campeão paranaense infantil e depois negociado com o Athletico Paranaense. Acompanho tudo o que acontece, inclusive fui ao Estádio do Café quando estava de férias, quem sabe no futuro eu tenha esse privilégio (de jogar no Londrina)”, finalizou.