Protocolo da CBF dispensa VAR em lances como no gol polêmico contra o LEC

A decisão sobre o lance que resultou no segundo gol do Coritiba contra o Londrina, quarta à noite (1), no estádio do Café, está prevista no protocolo da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que diz que "quando houver qualquer problema técnico ou lance inconclusivo no VAR (árbitro assistente de vídeo ), prevalecerá a decisão de campo". Quando o jogador do Coxa Waguininho cabeceou cruzamento na pequena área, aos 46 minutos do primeiro tempo, César defendeu, mas o auxiliar Tiago Gomes da Silva (GO) apontou que a bola cruzou a linha, e o árbitro André Luiz de Freitas Castro (GO) confirmou o gol sem consultar o VAR.

De acordo com a publicação Regras de Futebol 2020/2021, da CBF, uma decisão da arbitragem de campo só pode ser alterada se as imagens mostrarem um “erro claro”, ou seja, não se a decisão foi correta, mas "se a decisão foi claramente errada, inclusive quando uma ofensa/incidente grave não for percebida". O regulamento prevê que uma situação de gol/não gol pode, geralmente, ser tomada com base apenas nas informações do VAR, ou seja, uma revisão em campo (OFR) não é necessária. O OFR ocorre quando o árbitro vai até o monitor de vídeo para rever o lance.

A reportagem da FOLHA perguntou para a assessoria de imprensa do Londrina Esporte Clube se há a intenção de questionar a arbitragem sobre um possível erro no lance, mas até o fechamento da matéria não havia nenhuma informação.