Não é de hoje que a escalação de Adenílson e Celsinho juntos no Londrina gera discussão entre os torcedores. A maioria entende que esta seria a melhor opção para melhorar a criatividade da equipe. No entanto, este não é o pensamento dos treinadores que têm trabalhado no clube.

Imagem ilustrativa da imagem Para Fonseca, LEC perde competitividade com Adenílson e Celsinho
| Foto: Gustavo Oliveira/LEC

Adenílson foi contratado para a disputa da Série C do Brasileiro do ano passado e pouco tempo depois o LEC anunciou o retorno de Celsinho. Desde então, boa parte da torcida cobra a presença dos dois meias em campo. Em nenhuma partida os dois começaram como titulares e tiveram raras oportunidades para jogarem juntos, mesmo que por poucos minutos. Neste Paranaense, em nenhuma vez os dois estiveram em campo ao mesmo tempo.

Na derrota para o Operário, o técnico Roberto Fonseca fez as cinco substituições a que tinha direito. O time terminou o jogo com quatro atacantes, mas Celsinho não saiu do banco de reservas. No segundo tempo, Adenílson foi substituído, mas no seu lugar entrou o atacante Juan Matos.

Em entrevista coletiva após a partida em Ponta Grossa, Fonseca foi questionado sobre a possibilidade dos dois atuarem juntos. O treinador apontou justificativas e afirmou que com ambos em campo o time perde competitividade.

Imagem ilustrativa da imagem Para Fonseca, LEC perde competitividade com Adenílson e Celsinho
| Foto: Gustavo Oliveira/Londrina Esporte Clube

“A gente procura colocar aquilo que é melhor. Tem a mecânica da equipe, o jeito de jogar, a parte física. São várias situações que têm sido avaliadas”, afirmou. “E não sou só eu. Dois ou três treinadores que passaram recentemente pelo Londrina também não colocaram porque sabem que não vai dar. Estamos buscando o melhor e infelizmente esta não é uma situação que a gente ache viável. O time não fica competitivo”.

Pressão

Faltando quatro rodadas para o fim da primeira fase, o Londrina ainda busca a sua primeira vitória no Paranaense e vive situação perigosa em relação à zona do rebaixamento. O LEC é o nono colocado, com seis pontos, um a mais que Toledo e Maringá e dois à frente do lanterna Cascavel CR.

Além do confronto direto com o Cascavel na segunda-feira (3), às 18h, no estádio Olímpico, o Tubarão terá pela frente ainda o Athletico, na Arena da Baixada, o Coritiba e o FC Cascavel, no estádio do Café.

Fonseca lembrou da dificuldade que também enfrentou em 2018, quando tirou o time da zona do rebaixamento para brigar pelo acesso na Série B. O treinador ressaltou que todos têm trabalhado muito para sair desta situação e que o lado emocional também vai ser muito importante agora.

“Temos que fazer as duas coisas. Buscar alternativas no elenco e trabalhar as partes tática e técnica e cuidar do lado psicológico para sair desta situação delicadíssima que nos encontramos”, apontou.

Reforços

O LEC confirmou mais dois reforços na sexta-feira (30), última dia para inscrição de novos atletas no Paranaense. O atacante Tiago Orobó, emprestado pelo Fortaleza, e o volante Zé Ricardo, 22 anos, revelado na base do Fluminense, mas que estava sem clube.

Leia mais sobre o LEC

Receba nossas notícias direto no seu celular, envie, também, suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link