No Londrina, Alexandre Gallo busca acesso e visibilidade

A um mês do início da Série B, o Londrina confirmou e apresentou Alexandre Gallo para comandar o clube no Brasileiro. O treinador, que dirigiu o Cianorte no Campeonato Paranaense, será o terceiro técnico do Tubarão em 2023. O novo comandante chega com a missão de levar o LEC para a Série A, promessa do gestor Sérgio Malucelli.

Aos 55 anos, Gallo já dirigiu grandes equipes do futebol brasileiro como Santos, Atlético Mineiro e Internacional, mas há tempos está à margem das principais competições do futebol brasileiro. Em 2016, fez boa campanha com o Náutico na Série B. Em 2020, foi campeão da Série A2 do Campeonato Paulista pelo São Caetano. A oportunidade de voltar ao Brasileiro por um clube tradicional motiva o treinador ao mesmo tempo que lhe impõe uma grande responsabilidade.

Leia mais sobre o LEC

Com queda de Cianorte, Gallo se aproxima do Londrina

Clubes da série B aceitam proposta de 4 anos por direitos de transmissão

"É um grande desafio para mim em um ano que tem que acontecer para mim como profissional também. Juntou a oportunidade em uma equipe com uma camisa de peso e a minha vontade de fazer um trabalho com êxito para subir para a Série A, que é o nosso objetivo número um", frisou o treinador que já trabalhou também no Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes.

No último estadual, Gallo levou o Cianorte até as quartas de final - time foi eliminado pelo Maringá - e teve um aproveitamento de 48%, com seis vitórias, um empate e seis derrotas. O treinador acredita que os 30 dias até a estreia na Série B contra o ABC, no estádio do Café, é um período bom de preparação e que o planejamento prevê ao menos dois jogos-treinos até o início da competição.

BUSCA POR REFORÇOS

O novo comandante revelou que está participando diretamente da busca por reforços e da reformulação do elenco. "O Londrina já tem alguns jogadores apalavrados que vão chegar nos próximos dias e é importante para o treinador estar em um lugar que te dê condições de trabalho e poder fazer escolhas de atletas que encaixem na sua maneira de ver o futebol", apontou.

E para Alexandre Gallo o segredo para uma boa participação na Série B é apostar em um jogo de velocidade e transição. "Montamos o Náutico de 2016 assim, com um time jovem e rápido. A Série B pede um jogo de força, velocidade e uma boa bola parada, que decide jogos. Gosto de times de transição rápida e é em cima disso que estamos montando o time para chegar ao objetivo", revelou. "No entanto, o grande mérito do treinador é entender as peças que ele tem em mãos e adequar as suas ideias de jogo às características do elenco. Não gosto de perder nenhum jogador por nenhum motivo e a minha missão é sempre recuperar algum jogador".

Alexandre Gallo chega ao Londrina com o auxiliar Valdir Benedito, ex-volante de Atlético Mineiro, Cruzeiro e Athletico. Os dois trabalham juntos desde 2004. Gallo terá ainda outros dois assistentes da comissão técnica permanente do clube, Edson Vieira e Brandão.

O Londrina começou a temporada com Edinho no comando técnico, depois trouxe Omar Feitosa, que permaneceu apenas 20 dias no clube, e no último jogo do Paranaense, diante do Athletico, a equipe foi dirigida pelo auxiliar Edson Vieira. O LEC não se classificou para a segunda fase do Estadual e terminou apenas em 10º lugar e ainda foi eliminado logo na estreia da Copa do Brasil.

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link