Depois das cinco primeiras rodadas do Paranaense, pouca gente imaginava que o Londrina chegaria à segunda fase do Estadual e que a briga seria mesmo contra o rebaixamento. No entanto, o Alviceleste mostrou evolução na segunda metade da competição e arrancou para chegar às quartas de final.

Titular no início do Paranaense, Darlan perdeu a posição e ganhará nova oportunidade diante do Athletico, com a suspensão de Luís Felipe
Titular no início do Paranaense, Darlan perdeu a posição e ganhará nova oportunidade diante do Athletico, com a suspensão de Luís Felipe | Foto: Ricardo Chicarelli/LEC

Nos cinco jogos iniciais, o LEC só somou três pontos, com três empates e duas derrotas. Ocupou a zona do rebaixamento até a sétima rodada. O panorama alviceleste, no entanto, começou a mudar uma rodada antes.

Na sexta rodada, o time enfrentou o FC Cascavel, no estádio Olímpico, e, com boa atuação, vencia até os 48 minutos do segundo tempo quando sofreu o empate. Foi um balde de água fria e o momento mais complicado no Paranaense, segundo o próprio técnico Emerson Ávila.

Mas o 1 a 1 no oeste do Estado marcou a virada do LEC no Paranaense. Nos últimos seis jogos, foram três vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Aproveitamento de 61% contra 42% da campanha em toda a primeira fase. O único revés nesta reta final foi justamente para o Athletico, líder da primeira fase e adversário alviceleste nas quartas de final.

Com 11 pontos em 18 disputados, o LEC só ficou atrás do próprio rubro-negro, que somou 14, e empatado com o Coritiba, segundo colocado no geral.

"O time foi se ajustando, melhorando fisicamente e os meninos compraram a nossa ideia, a nossa filosofia", frisou Emerson Ávila. "Evoluímos em muitos aspectos, como o ataque. Terminamos com o terceiro melhor ataque e uma margem expressiva já que tínhamos muita dificuldade para fazer gols no início." O LEC marcou 17 gols, em 11 partidas, ficando atrás apenas do Coritiba (22) e Maringá (18). Nas últimas seis rodada, foram 13 gols anotados.

O comandante alviceleste ressaltou alguns pontos em que o time evoluiu para buscar a classificação, como a pressão na marcação sobre o adversário quando perde a bola. Segundo Ávila, a semana cheia de trabalho antes da partida com o Maringá também foi importante.

"Tivemos uma evolução grande, mas muito coisa ainda precisa ser feita e temos que manter os pés no chão. Para enfrentar um time do padrão do Athletico, de Série A, precisamos fazer um jogo de erro mínimo e seguir com os acertos das últimas partidas", apontou.

Desfalques

Ávila tem pelo menos dois desfalques certos para a primeira partida contra o Athletico. O zagueiro Luís Felipe e o volante Riquelmy receberam o terceiro cartão amarelo e estão suspensos. Os substitutos devem ser Darlan e Victor Hugo, respectivamente.

O atacante Peu foi substituído ainda no primeiro tempo do jogo contra o Maringá com uma pancada no tornozelo. O jogador será reavaliado na reapresentação nesta terça-feira (27), mas não deve ser problema para a primeira partida contra o Athletico.

A Federação Paranaense definiu os dois jogos entre Londrina e Athletico pelas quartas de final. A primeira partida será no sábado (2), às 16h, no estádio do Café. O jogo da volta no dia 10, domingo, às 18h30, na Ligga Arena, em Curitiba.

Os outros duelos das quartas serão no domingo com Cianorte x Coritiba (16h) e Azuriz x Operário (18h30). Na segunda, tem Cascavel x Maringá (20h).