O Londrina não desistiu de ter o estádio VGD (Vitorino Gonçalves Dias) como palco para o jogo da volta contra o Cianorte, no sábado (1), às 16h, pela volta das quartas de final do Campeonato Paranaense. O jogo está marcado na FPF (Federação Paranaense de Futebol) para o estádio do Café, mas o clube confirmou que buscará a liberação do estádio da área central da cidade para o duelo decisivo.

Até o momento, o VGD não foi liberado pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar, portanto, ainda não é possível confirmar qual será a capacidade máxima do local para os jogos do LEC. O clube trabalha com a possibilidade de ter sua casa liberada para 8.014 torcedores, que é a capacidade máxima após as obras. Uma nova vistoria precisa ser realizada para a avaliação das autoridades.

“Há uma indefinição ainda sobre o campo que vai ser, são hipóteses, mas o torcedor deve comparecer. Não estamos só pedindo, estamos fazendo o torcedor ir para o estádio. Os jogadores estão correndo muito desde o ano passado”, disse Claudinei, que se esquivou do tema após a vitória sobre o Cianorte por 2 a 0.

SEM VENDA DE INGRESSOS

O Londrina só vai abrir a venda de ingressos para o jogo de sábado após definir se o confronto será no Café ou no VGD. Vale destacar que o clube havia marcado um evento de reabertura do Vitorino Gonçalves Dias para o último dia 5 de fevereiro, no jogo da 8ª rodada da primeira fase, contra o Azuriz. Sem as documentações necessárias, o evento não ocorreu e o LEC chegou a apagar das redes sociais a publicação que confirmava a data da reabertura.

Na semana passada, durante visita da imprensa às obras do VGD, Gustavo Trostdorf, engenheiro da obra do estádio, concedeu entrevista exclusiva à FOLHA e deixou nas mãos das autoridades a liberação. O profissional disse ainda que, se fossem necessárias novas intervenções a pedido dos órgãos competentes, o clube faria para liberar a utilização.

“Estão trabalhando com a gente, nos ajudando demais a chegar a uma condição de segurança para o torcedor, que é a parte mais importante da liberação do estádio. Estão nos ajudando bastante. Ficamos ansiosos para eles virem, mas não vou dar prazo no trabalho deles. O trabalho deles é muito importante. Eles têm uma parte interna e vão analisar tudo o que foi feito para então liberar. Se for necessário fazer mais alguma coisa aqui, nós vamos fazer. A ordem é ter o estádio liberado. Quem vai dizer se está pronto são o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar”, garantiu o engenheiro na ocasião.

JOGO ADIANTADO

O Londrina trabalhava com um espaço de duas semanas após o jogo de ida para tentar a liberação do VGD, mas a Federação adiantou o duelo, que seria no dia 8 de março, para o dia 1, o que reduziu o tempo do clube.

Claudinei Oliveira falou pela primeira vez sobre a antecipação da segunda partida contra o Cianorte, que seria somente no dia 8 de março, mas agora será no final de semana do Carnaval. O técnico mostrou compreensão com a decisão tomada pela FPF.

“Independe para mim. É uma situação de contrato da Federação com a TV, o único jogo que poderia ser antecipado seria o nosso por não termos Copa do Brasil e o Cianorte também não. Não tem prejuízo nenhum para a gente. Vamos ficar um período maior sem jogar depois. Será produtivo. Espero que o torcedor compareça e curta o Carnaval depois do jogo e que faça uma bela festa. Não custa nada atendermos ao pedido da Federação”, opinou o treinador do Tubarão.

A partida, que está marcada para o estádio do Café, foi adiantada a pedido da RIC, detentora dos direitos de transmissão em TV aberta. Os outros jogos serão no final de semana seguinte, nos dias 8 e 9 de março.

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