O diretor científico do Londrina, Antônio Carlos Gomes, deixou o clube na última quinta-feira (2). O profissional será o coordenador dos cursos de formação e reciclagem de treinadores da CBF e comunicou o LEC que seria difícil conciliar as duas funções. Junto com Gomes, deixa o Alviceleste também o fisiologista Clóvis Franciscon, que chegou ao LEC por meio de Gomes.

Doutor em Ciências do Esporte e com passagens por clubes como Corinthians e Athletico, além de ser consultor do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Antônio Carlos Gomes chegou ao Londrina em janeiro do ano passado com o desafio de implementar um departamento científico no clube, com o objetivo de integrar todas as áreas da ciência esportiva no LEC.

Em entrevista à FOLHA em dezembro, Gomes fez um balanço positivo do trabalho realizado em 2022, mas já havia revelado que a sua permanência no LEC em 2023 dependeria de um respaldo do clube, principalmente em questões extracampo e de uma garantia de um equilíbrio financeiro, já que o Londrina tem convivido nos últimos anos com seguidos atrasos salariais.

"O que queremos para o ano que vem já está com o clube e gostaríamos de dar continuidade ao trabalho. Mas dependerá muito mais do gestor e da garantia de que não enfrentaremos os mesmos problemas extracampo que vivemos este ano", revelou na oportunidade.

Em dezembro, Antônio Carlos Gomes já havia recebido o convite da CBF e afirmou que seria possível conciliar as duas funções, mas que seria fundamental o Londrina garantir as condições para que o departamento científico do clube se desenvolvesse. Como o panorama financeiro do LEC não se alterou, a permanência do profissional ficou inviabilizada.

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