Apesar de já ter feito 15 contratações, o Londrina ainda procura mais reforços para o início da série B. O Alviceleste quer definir ainda esta semana a chegada de mais dois atacantes para suprir as ausências de Junior Dutra, machucado, e Douglas Coutinho, que não vem mais.

Na semana da estreia do Brasileiro, o técnico Alexandre Gallo conta apenas com Caio Mancha como opção para vestir a camisa 9. As alternativas do treinador diminuíram após a lesão de Dutra, que teve uma ruptura no tendão do tornozelo e terá que passar por cirurgia. O jogador ficará pelo menos quatro meses em recuperação.

"Com a lesão do Dutra e a possível não vinda do Coutinho vamos perder dois atacantes. Já temos os nomes para chegarem esta semana ainda e quem sabe ficarem à disposição já para a primeira partida", afirmou o gestor Sérgio Malucelli. O LEC estreia no domingo (16), às 15h30, contra o ABC, no estádio do Café. Inicialmente marcado para às 20h30, o jogo teve o horário alterado pela CBF para ajuste da tabela.

Recém-contratado vindo da Portuguesa Santista, onde marcou oito gols em 17 jogos na Série A2 do Paulista, Mancha será o titular na estreia e garantiu que está preparado para ser o camisa 9 alviceleste. "Sabemos da qualidade do Dutra e do que ele poderia acrescentar a nossa equipe. Mas o elenco todo está bem focado e trabalhando forte para fazer uma excelente estreia", ressaltou.

O atacante ficou de fora das últimas atividades em razão de um desconforto na panturrilha, mas assegurou que já está recuperado e à disposição para a primeira partida. "Já fiz a transição e amanhã (hoje) volto a treinar normalmente. A expectativa de todos aqui é muito boa. Sabemos que a Série B é uma competição muito disputada e longa e por isso precisamos minimizar os erros e buscar os pontos necessários para o acesso, que é o objetivo de todos", frisou.

Do time que vem treinando como titular, nove jogadores chegaram para o Brasileiro e apenas o lateral Léo Morais e o capitão João Paulo são remanescentes do Paranaense. Diante de tantas mudanças, a preocupação maior é quanto ao entrosamento desta nova equipe e do ritmo de jogo.

"É difícil criar este entrosamento sem jogos, mas temos feito um grande trabalho neste período de preparação. A nossa comissão técnica é muito tática e tem nos ensinado muito coisa. Tenho certeza de que estaremos em ponto de bala para começar com três pontos a competição", comentou o volante Jatobá, uma das novidades para o Brasileiro.

A formação que Alexandre Gallo tem trabalhado para a estreia tem Lucas Frigeri; Léo Morais, Da Silva, Patrick e Salomão; João Paulo, Jatobá e Higor Leite; Paulinho Moccelin, Caio Mancha e Vinícius Barata.

DOUGLAS COUTINHO não aparece e malucelli exige multa para liberá-lo

O Londrina registrou o contrato do atacante Douglas Coutinho no BID da CBF no último dia 30 e desde então aguarda a apresentação do jogador. O vínculo é válido até o fim de 2024. No entanto, o artilheiro alviceleste em 2022 não se apresentou e afirmou que não tem interesse em jogar no clube, já que a sua preferência é atuar fora do país.

"Eu planejei com minha família que gostaria de jogar fora do país nesta temporada, que não queria continuar aqui no Brasil. Eu estou sendo forçado para algo que não quero, que minha família não quer. Não é nada com o Londrina, é pelo meu momento pessoal que gostaria de jogar fora do país. Não quero ter que ficar à força no clube", afirmou o jogador em entrevista ao ge.com. Coutinho atuou no primeiro trimestre pela Ferroviária.

De acordo com o gestor Sérgio Malucelli, o contrato com o LEC foi assinado pelo procurador do atleta, Genivaldo Santos, que possui uma procuração do jogador. "Depois que protocolamos o contrato soube que o Coutinho não queria vir e estava acertando para jogar fora. Nem ele sabia que tinha contrato aqui. O erro foi dele e do seu procurador. O Londrina está no seu papel e conta com o jogador. Ele só sai daqui pagando a multa rescisória, que é de R$ 30 milhões", afirmou Malucelli.

Segundo ainda o gestor alviceleste, o LEC entrou com uma representação contra o jogador por abandono de emprego. A defesa do jogador fez um pedido extrajudicial solicitando a rescisão do contrato, alegando que o atleta não assinou o vínculo e não autorizou a assinatura por parte do procurador.

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