Claudinei prevê quadrangular difícil, mas aposta na força do Londrina
"Se repetirmos os nossos melhores jogos, temos condições de ganhar de todos", apontou o treinador alviceleste
PUBLICAÇÃO
quinta-feira, 29 de agosto de 2024
"Se repetirmos os nossos melhores jogos, temos condições de ganhar de todos", apontou o treinador alviceleste
Lucio Flávio Cruz
O Londrina começa na segunda-feira (2) diante do Athletic a disputa do quadrangular decisivo da Série C em busca do acesso. O Tubarão terá pela frente três adversários que não conseguiu vencer na fase de classificação, mas para o técnico Claudinei Oliveira o time mostrou bom desempenho em várias partidas e tem condição de vencer qualquer rival nesta fase final.
Serão seis partidas - três em casa e três fora - contra Athletic, Ferroviária e Ypiranga. Os dois primeiros colocados sobem para a Série B em 2025. "São adversários difíceis e que fizeram um campeonato melhor que o nosso. Temos que ter atenção e respeitar todos, mas saber que se repetirmos o nosso melhor futebol temos condições de vencer todos. Por outro lado, senão apresentarmos o melhor, corremos o risco de perder para todos", frisou Claudinei Oliveira, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (28).
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Na primeira fase, o LEC perdeu para o Ypiranga por 4 a 0, na estreia da competição, para o Athetic por 2 a 1, em Minas Gerais, e empatou com a Ferroviária por 0 a 0, em Araraquara. "Contra a Ferroviária talvez tenhamos feito o nosso melhor jogo, de muita imposição, mesmo fora de casa", ressaltou Oliveira. "Diante do Athletic foi um jogo mais pegado porque lá é diferente, o campo é mais estreito e o jogo fica mais físico. Mas tivemos chance para vencer e acabamos perdendo no final em uma desatenção."
Na goleada sofrida para o Ypiranga, o Londrina era dirigido por Emerson Ávila, já que Claudinei Oliveira assumiu apenas na quinta rodada. O treinador alviceleste frisou a necessidade de manter a concentração e encarar todos os jogos como uma decisão. Oliveira ressaltou ainda a força da equipe em momentos cruciais ao longo da competição.
"Sempre que precisávamos ganhar sob o risco de sair do G8, este time ganhou e foi assim também na última rodada. O nosso segredo é manter o nível de atuação das nossas melhores partidas."
Ausência
Claudinei Oliveira explicou a decisão de não participar da entrevista coletiva após a classificação contra o Náutico. Segundo o treinador, já estava acordado que ele atenderia os jornalistas somente em casa de eliminação e que o objetivo era dar protagonismo aos jogadores pela vaga alcançada.
"Tenho este perfil desde o início da minha carreira. Eu como atleta esperava isso do meu comandante. De na hora ruim poder contar com ele e na hora boa dele não precisar aparecer", comentou. "A festa tem que ser deles. Se desse errado, eu daria entrevista e botaria a cara a tapa. A gente orienta, ensina, mas são os atletas que fazem a coisa acontecer. Eu tenho pouco vaidade de querer aparecer, dar volta olímpica, subir em alambrado."
Claudinei Oliveira afirmou que é preciso dar mais visibilidade aos jogadores até para que novos ídolos surjam. "Os ídolos têm que ser os atletas. O filho tem que chamar o pai para ir no estádio para querer ver o Longuine jogando, o Tauã, o Rayan, o Gabriel. Não podemos inverter os papéis, os mais importantes são os atletas."