Com uma lesão na panturrilha, Júnior Pirambu ficou de fora dos últimos sete jogos do LEC
Com uma lesão na panturrilha, Júnior Pirambu ficou de fora dos últimos sete jogos do LEC | Foto: Gustavo Oliveira/LEC

Além da instabilidade do time na Série C, o Londrina tem convivido com um outro problema neste Campeonato Brasileiro: o grande número de jogadores lesionados, sobretudo com problemas musculares. Nesta semana, os dois novos "pacientes" são o atacante Victor Daniel e o zagueiro Zé Pedro, ambos com contusões no adutor da coxa.

Com uma lesão na panturrilha, Júnior Pirambu ficou de fora dos últimos sete jogos do LEC
Com uma lesão na panturrilha, Júnior Pirambu ficou de fora dos últimos sete jogos do LEC | Foto: Gustavo Oliveira/LEC

Ao longo da temporada, outros jogadores importantes do clube já desfalcaram a equipe em razão de lesões desta natureza, como os casos dos centroavantes Júnior Pirambu e Carlos Henrique, do volante Marcel, do meia Matheus Bianqui e do zagueiro Marcondes entre outros.

Pirambu, por exemplo, não joga desde o confronto com o Brusque no primeiro turno e ainda se recupera de um problema na panturrilha. Outro que não conseguiu uma sequência de jogos é Marcel, que ficou mais rodadas no departamento médico do que em campo até aqui.

ANO ATÍPICO

Para o médico do LEC, Jean Francisco Furtado, o ano atípico, com uma longa paralisação, em virtude da pandemia da Covid-19, e o pouco tempo de preparação para a retomada das competições, são fatores determinantes para o grande número de lesões musculares.

"Tenho uma opinião muito bem formada sobre isso e analiso como uma questão multifatorial para este panorama. O Londrina, por exemplo, parou as atividades de março a agosto e treinou apenas uma semana para enfrentar o Athletico pelo Paranaense. E por mais profissional que o atleta seja ele não consegue se manter no ritmo ideal treinando sozinho em casa ou com personal", frisou o médico alviceleste.

Furtado ressaltou ainda que muitos dos jogadores que chegaram ao LEC para a disputa da Série C vinham de períodos longos de inatividade em razão de contusões sofridas em outros clubes e isso tem trazido como consequência problemas musculares.

Um dos exemplos é o volante Marcel, que após inúmeras contusões tem feito um trabalho específico de fortalecimento muscular para conseguir ter uma sequência de jogos. Marcel realiza sessões extras de fisioterapia e alongamento em uma clínica especializada em Maringá, mesmo local onde Dagoberto se tratou quando atuava pelo Tubarão.

"O nosso departamento físico, por meio do professor João Carlos, tem tido um cuidado extremo para evitar sobrecarga aos atletas durante os treinamentos. E apesar de vários casos, a nossa média de lesões está abaixo da grande maioria dos clubes tanto das Séries A, B e C", afirmou Furtado.

Atualmente o Londrina tem nove jogadores no departamento médico. Victor Daniel e Zé Pedro, com lesões musculares, o volante Luan, com uma tendinite no joelho, o atacante Danilo se recupera de um problema no ligamento colateral do joelho, e Lucas Costa, Marcel e Júnior Pirambu estão em transição, última etapa antes de serem liberados para os treinamentos normais. Ainda sem prazo de volta, Pedro Cacho e Willian Correa se recuperam de cirurgias no joelho.

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