Alemão é entrevistado por assinantes da FOLHA
Iniciativa coloca leitores do jornal em contato com personalidades e autoridades locais
PUBLICAÇÃO
quarta-feira, 12 de junho de 2019
Iniciativa coloca leitores do jornal em contato com personalidades e autoridades locais
Lucio Flávio Cruz - Grupo Folha
Durante mais de uma hora, o técnico Alemão foi questionado e pôde conversar com três assinantes da Folha de Londrina na tarde de terça-feira (11), no estádio do Café. O treinador do Londrina foi o convidado do Folha Assinante Entrevista, edição do mês de junho. A iniciativa do Grupo Folha proporciona aos leitores entrevistar personalidades e autoridades da cidade e do Estado.
Diversos temas e assuntos foram levantados pelos assinantes. Desde a trajetória do treinador como jogador do clube, a opção por ser tornar técnico, a filosofia de jogo implantada no atual time principal do LEC, passando pelo desejo de subir para a Série A e as projeções futuras na carreira.
“Cheguei ao Londrina em setembro de 1992 para integrar o time júnior e fui trazido pelo técnico Lio Evaristo”, relembrou Alemão. “Tive um começo muito bom no clube e conquistei vários títulos na base.” O sucesso do ex-volante alviceleste o fez se tornar o capitão da seleção brasileira sub-21 no Torneio de Toulon, na França, nos anos de 1995 e 96.
Perguntado pelo engenheiro Alberto Hideharu Anami sobre o sucesso tão rápido neste início de carreira, o treinador destacou o trabalho e a dedicação. “Sou uma pessoa que se dedica muito em tudo que eu faço. E trato todos com muita seriedade e respeito”, apontou. Alemão retornou ao LEC em 2017 para comandar o time juvenil. No ano seguinte, assumiu a equipe sub-19 e, em 2019, ganhou a oportunidade de dirigir o time principal.
O administrador de empresas Ludinei Picelli fez questão de ressaltar o estilo de jogo proposto pelo treinador: ofensivo, alegre e ousado, mas organizado. “A impressão que temos é que você domina muito bem o ambiente do vestiário”, sugeriu o leitor. “Procuro ser justo e honesto com todos, desde os treinos até a hora do jogo. Gosto que os meus times tenham defesa sólida, meio-campo organizado e ataque que faz 'bagunça'”, respondeu o comandante alviceleste.

O bom início na Série B e a permanência no G4 nas oito primeiras rodadas, algo que jamais o Londrina havia conseguido desde que voltou à competição em 2016, faz com que a torcida sonhe novamente com o acesso para a Série A.
A assistente social Maria Giselda de Lima questionou o treinador sobre a possível saída de jogadores importantes e a necessidade da chegada de mais reforços e cobrou a manutenção dos preços baixos nos ingressos. “Tenho certeza de que esta política será mantida porque este elo com a torcida tem que permanecer”, frisou Alemão. “Se saírem jogadores, certamente virão outros para repor. O importante é termos um grupo competitivo, independentemente dos nomes.”
Os leitores elogiaram a iniciativa do Grupo Folha e ressaltaram a importância de ter este canal aberto de relacionamento com o Londrina. “Esta é uma maneira de aproximar as pessoas do time, do clube e dos jogadores”, ressaltou Picelli. “As vezes o torcedor não aceita alguma decisão do treinador e critica, mas não sabe o que acontece no dia a dia. E este é um momento em que podemos conhecer o pensamento do técnico”, revelou Anami. “Futebol é popular e tem que ter esta interação”, pontuou Lima.
Alemão agradeceu pela chance de conhecer um pouco dos desejos do torcedor. “O LEC precisa do carinho de todos porque é o orgulho da cidade. E chances como essas são muito importantes para falarmos um pouco mais sobre a rotina e o trabalho do clube”, apontou.
https://youtu.be/OicnZRUFjEw

