Léo Baptistão chega ao Santos 'sem medo de ser feliz'
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quinta-feira, 02 de setembro de 2021
GABRIELA BRINO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Regularizado e pronto para estrear no Santos, Léo Baptistão foi apresentado pelo clube nesta quinta (2). E assim como Jandrei, o centroavante também foi cativado pelo técnico Fernando Diniz. O treinador ligou para o jogador antes de a negociação se concretizar e foi um dos fatores para que ele aceitasse jogar no Peixe.
Para Léo, a forma de o treinador jogar "sem medo de ser feliz" gerou identificação. Ele treina com o elenco desde a semana retrasada e deve estrear contra o Cuiabá, às 21h deste sábado (4), na Arena Pantanal, pela 19ª e última rodada do Campeonato Brasileiro.
"Recebi uma ligação direta do Santos, então já fiquei muito feliz. Professor Diniz me ligou e foi importante também para eu ter vindo. Quero muito jogar com ele e com seu sistema de jogo. Acho incrível a forma como o Santos joga. Fora vir para a minha cidade, com família e amigos. A vontade e alegria de vir, a felicidade de estar no Santos. Será o principal ponto para jogar. Tesão de entrar em campo e jogar com a camisa do Santos", disse, na apresentação.
"Gosto muito do estilo dele [de Fernando Diniz], não é um estilo normal. Brinco com meu pai que é sem medo de ser feliz, sair jogando, tocando, jogando futebol. Acho incrível. Padrão e sistema normal, eu já tinha o 4-4-2 na China. Não sei a ideia que o Fernando tem para mim, não treinei muito com o elenco titular, treinei mais à parte. Estou treinando bem, me sinto bem fisicamente e espero ajudar o quanto antes."
Além de ser visto como solução para o ataque, que tem mostrado deficiência técnica nos últimos jogos, Léo chega com pinta de capitão. Experiente, o atacante explicou que pretende acolher os mais jovens e auxiliá-los com algumas dicas e conversas individuais.
"Joguei muito tempo na Europa, saí com 15 anos e tive que amadurecer rápido. Passei por grandes clubes e aprendi com grandes jogadores. Posso passar tranquilidade e ambição aos jovens, sempre lutando pelo bem do time e não apenas pelo individual. Coletivamente todos saem jogando. Meninos são fenômenos, promessas, cabeça no lugar", explica.

